19 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 02/04/2014 às 17:05

Vereador investigado pelo Ministério Público se defende de acusações; Parlamentares criticam ação de promotores

 

Após a realização da Operação Poltergeist, o vereador Divino Rodrigues (PROS) se defendeu das acusações.

A operação apura a prática de nepotismo cruzado entre os gabinetes do vereador e o deputado Daniel Messac (PSDB).

Está sendo analisada a suposta contratação de servidores fantasmas, ou seja, que não trabalham e repassam parte do salário para integrantes de uma suposta organização criminosa.

Divino Rodrigues usou a tribuna no plenário da Câmara Municipal de Goiânia para se defender.

Ele argumentou que é inocente, que colocou à disposição os sigilos bancários e telefônicos e que gostaria que os fatos fossem apurados.

O parlamentar admitiu que a filha dele trabalha no gabinete do deputado Daniel Messac, mas que isto ocorre já antes mesmo do atual mandato como vereador.

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 Em discurso, Divino Rodrigues, criticou a imprensa e o Ministério Público. O motivo é que pode ter a imagem manchada com as ações promovidas, segundo ele, de forma exagerada pelo Ministério Público.

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A Operação Poltergeist foi assunto na Câmara e dividiu opinião de parlamentares. Djalma Araújo (SDD) acredita que a imagem do Poder Legislativo ficará ainda mais desgastada perante a sociedade.

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O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves (PMDB) avalia que a Operação Poltergeist avalia que o desgaste é natural, mas que os parlamentares se esforçam para mudar a realidade no dia a dia.

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De acordo com o presidente, Clécio Alves, nenhuma medida dura será adotada, já que segundo ele, existe rigidez nas ações de controle da Câmara Municipal.

Já a líder do prefeito na Casa, Célia Valadão (PMDB), descreve que o Ministério Público poderia ter agido de outra forma, já que os dados estão disponíveis.

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O promotor de justiça do Ministério Público de Goiás, Fernando Krebs, esteve presente na Câmara.

Ele é professor de direito de uma universidade particular e foi levar os alunos para entender como funciona uma sessão legislativa.

Ele não concorda com a opinião dos vereadores e defende que o procedimento adotado pelo Ministério Público é necessário.

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