É lógico que a diretoria do Goiás Esporte Clube queria a classificação do Goiás na Copa Sul-Americana. A equipe avançando até uma decisão e brigando pelo título. Só que o desejo não foi ao longo da competição, traduzido em atitudes.
A estratégia de poupar titulares foi utilizada em todos os jogos, com exceção do duelo contra o Universitário, no Peru. O Verdão fez sua estreia com o Independiente Santa Fé, na Serrinha, preservando jogadores.
Na derrota para o Estudiantes, da Argentina, mesmo com o Serra Dourada recebendo 34 mil torcedores que acreditavam em uma virada histórica no confronto… o time poupou seus volantes.
É certo que o Campeonato Brasileiro tem uma importância gigantesca para o Goiás. É a competição que paga as contas, só que a expectativa do torcedor em relação a Sul-Americana não poderia ter essa contrapartida do clube.
O Goiás teve inúmeras semanas livres, com apenas uma partida no final de semana. Mesmo assim no mata-mata do torneio internacional optou por dar mais descanso aos jogadores e acabou pagando por isso. 5×0 no agregado.
No ano que vem em caso de conquista de vaga para Sul-Americana no Campeonato Brasileiro, o Goiás bem que poderia estar sintonizado com sua torcida. Ela quer muito a competição sendo valorizada. Só que para isso é preciso um time bem mais competitivo.
Serra Dourada
Foi boa e ruim a volta dos esmeraldinos ao principal palco na história do futebol goiano. Muitos foram para matar a saudade e isso foi o lado positivo. Só que o ‘velho’ Serra não está preparado para grandes partidas.
Tumulto para entrada dos torcedores. Mais de cinco mil só conseguiram assistir o segundo tempo de Goiás x Estudiantes. Foi assim também ano passado com o Atlético na própria Sul-Americana e o Vila Nova na Copa do Brasil.
Parece uma questão sem solução no estádio. Como é o caso da iluminação e da escuridão do seu estacionamento.