Tayrone Di Martino após reunião com a executiva do PT, decidiu recuar e permanece como vice de Antônio Gomide.
Para o advogado do partido, Edilberto Dias, a decisão foi mais política do que propriamente jurídica, como foi repercutido.
O advogado analisa que faltando poucos dias para as eleições, a substituição seria complicada, mas possível.
“Com toda segurança jurídica, poderia sim fazer a substituição do candidato”, afirma Edilberto Dias.
De acordo com o advogado, houve mudança na lei. A argumentação é que foi estabelecido um prazo de 20 dias para haver substituição para renúncias e esse prazo já ocorreu. No entanto, o prazo seria para candidatos que tem registro indeferido.
“É aquele famoso caso que o candidato tem o registro indeferido, a pessoa protelava a decisão judicial e na véspera da eleição, colocava a mulher ou algum parente no lugar somente para aparecer à foto dele na urna eletrônica. Não é este caso, a candidatura de Antônio Gomide e Tayrone está deferida. Seria possível fazer a substituição”, analisa Edilberto Dias.
Para Edilberto Dias, além de ser questão precaução jurídica, foi também política.
“ O vereador Tayrone é um companheiro nosso e foi escolhido pela executiva do partido e tentamos apaziguar qualquer questão política interna e ele entendeu por bem permanecer na chapa”, destaca o advogado.