23 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 24/08/2022 às 11:51

Punição aos clubes com perda de pontos por atos raciais no Brasileirão

Foto - Reprodução TV Globo
Foto - Reprodução TV Globo

A Confederação Brasileira de Futebol promove um Seminário de Combate ao Racismo, com a presença de representantes da FIFA, Conmebol, Federações e Clubes Brasileiros.

A intenção é mostrar a necessidade das entidades participarem de forma mais ativas do combate ao racismo que cresceu no futebol no último ano. Foram 64 casos registrados, contra 31 em 2020.

Um apresentação a respeito desse crescimento e as consequências da falta de punição será feita por Marcelo Carvalho, responsável pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues sinalizou com a possibilidade de uma proposta para perda de pontos em competições nacionais para clubes em que torcedores cometerem atos racistas nos estádios.

Dificilmente essa proposta vai ser aprovada pelos clubes durante o conselho técnico do Campeonato Goiano. E eles estão vão estar certos.

É louvável e necessário exaltar a CBF pela iniciativa de combater o racismo no futebol. Que não fique apenas no seminário. É preciso ações contínuas para educação do torcedor que ainda tem atitudes tão absurdas. Só que punir clubes, não é a solução.

A punição tem que atingir a pessoa que cometeu o ato racista. Esse torcedor tem que responder processo na Justiça Comum e aí sim sim entra o clube que não pode ficar inerte a situação.

O agressor tem que ser identificado, e clubes que disputam as principais competições tem condições para montar uma estrutura para proibir a entrada desse torcedor em jogos futuros.

Poucos clubes brasileiros estão verdadeiramente preocupados com o assunto, porém uma punição por conta de uma manifestação que parte de um torcedor, é exagero, além de não resolver o problema, já que nada vai acontecer com o agressor.