Com a aproximação do período eleitoral, as articulações e jogadas no tabuleiro político começam a acontecer. Conversas e diálogos estão à mesa, buscando alianças e o fortalecimento das candidaturas. O presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha, é um dos principais personagens por movimentar as peças desse jogo. Frente ao partido em Goiás, o professor já cravou que a legenda lançará o senador Henrique Meirelles como candidato ao Senado, mas ainda lança dúvidas sobre quem vai apoiar para uma candidatura ao Governo. Ele é o entrevistado desta quinta-feira (10/02) do DG Entrevista.
As negociações irão ficar mais intensas apenas a partir de maio quando o cenário ficará menos nebuloso com o período da janela partidária se afunilando, a descompatibilização de cargos para as candidaturas sendo feitas e também, com a definição das legendas que irão formalizar suas respectivas federações para a disputa do pleito. Se o martelo ainda não foi batido, então, há espaço para conversa com todos os pré-candidatos. Inclusive, o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, que ainda busca um partido para chamar de seu.
“Estamos abertos a conversar com todos. Não há definição e vamos conversar com todos. Isso não é uma decisão pessoal minha, vamos consultar o partido para saber qual é a melhor opção para o partido e para Goiás. O objetivo final de uma aliança é eleger uma aliança, e no caso, um governador, que seja um bom governador para o estado de Goiás. estamos abertos a dialogar com todos”, pontuou Vilmar Rocha.
As desavenças com o passado foram curadas. Em 2020, o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, então no MDB, caminharia para a reeleição com seu vice, Vetter Martins, do PSD, mas quando no ato do registro de chapa, o pessedista foi substituído pelo então presidente da Câmara dos Vereadores de Aparecida e companheiro de Gustavo, no MDB, Vilmar Mariano. A atitude não pegou bem em setores do PSD e Vilmar Rocha não gostou nenhum pouco da atitude.
Mas as fissuras foram sanadas. Em encontro no final de janeiro, Mendanha se reuniu com Vilmar Rocha e um pedido de desculpas colaborou com que o diálogo para 2022 fosse iniciado. “Ele precisava de nos explicar e se desculpar porque fizemos uma aliança e no último dia da convenção, essa aliança foi descumprida sem nos avisar as razões, as causas, sem ter nos comunicado. Isso não é possível num relacionamento político mas está absolutamente superado. Estamos abertos a conversar com todos”, sacramentou.
A entrevista na íntegra com o diretor de redação do Diário de Goiás, Altair Tavares está disponível nas redes sociais do jornal: