Está previsto para ser enviado ainda neste mês para a Câmara Municipal de Goiânia, o projeto de lei relativo à Data Base dos servidores da prefeitura. O percentual de 9,28% é a reposição das perdas salariais referentes ao ano de 2015. Por lei deve ser aplicada no mês de maio. Neste momento há negociação entre o Executivo e servidores relativa ao parcelamento do benefício.
De acordo com o líder do prefeito na Câmara, Carlos Soares (PT), algumas reuniões estão sendo realizadas. O objetivo é de se construir um acordo entre o Município e os servidores, já que a tendência é que o pagamento da Data Base seja parcelado.
“A expectativa é que o projeto chegue aqui a Câmara na semana que vem. Tivemos já algumas reuniões. O percentual proposto é a correção inflacionária, de 9,28%. Nós estamos discutindo um parcelamento e ainda não está acordada uma proposta de parcelamento”, afirmou.
Já o presidente do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Municipal (Sindifisc), Ricardo Manzi, que participou de algumas reuniões entre o Fórum que representa os funcionários públicos e integrantes da Prefeitura de Goiânia, avalia que os servidores podem até aceitar o parcelamento, desde que haja a retroatividade dos pagamentos.
“Nós entendemos a situação financeira que passa a prefeitura, podemos negociar o parcelamento, mas desde que haja a retroatividade destes parcelamentos para que não haja prejuízo na nossa reposição salarial”, argumentou o sindicalista.
Para o próximo dia 19, os servidores do Município, juntamente com os do Estado pretendem realizar um protesto na Praça do Trabalhador, cobrando das administrações o pagamento da Data Base, entre outras solicitações.
“Caso não haja avanço nas negociações, está prevista uma manifestação na Praça do Trabalhador, juntamente com servidores do Estado. O objetivo é de nós fazermos uma passeata cobrando o pagamento da Data Base”, explicou.