Enquanto não são retomadas as atividades parlamentares na Câmara Municipal de Goiânia, para que o veto do prefeito Paulo Garcia sobre a Data-Base de 2014 seja apreciado pelos vereadores, membros da prefeitura estudam o envio de novo projeto que possa contemplar outras categorias não inclusas na pauta enviada ao legislativo em dezembro.
A tendência é que na próxima semana os estudos possam adiantados. A proposta a ser enviada a Câmara é que ocorra a universalização, mas ainda sem a retroatividade, ou seja, sem o pagamento das diferenças salariais de maio até dezembro do ano passado. Membros da prefeitura, vereadores e sindicalistas foram ouvidos pelo Diário de Goiás e confirmaram a informação.
Foi destacado pelas fontes consultadas que a partir do momento em que se fechou a folha de janeiro, a Prefeitura de Goiânia já teria uma projeção do que será arrecadado nos próximos meses. Desta forma seria possível verificar o que pode ser concedido aos servidores.
Sindicalistas das categorias não contempladas na matéria anterior devem ser chamados na prefeitura para tratar do tema.
Veto
Quanto ao veto a reportagem apurou que a tendência é que o veto seja mantido, justamente por conta do envio de projeto que contempla outras categorias. São necessários 18 votos dos 35 vereadores para derrubar o veto do Prefeito Paulo Garcia.
A reabertura dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal está prevista para o dia 19 deste mês, uma quinta-feira, em horário regimental, as nove horas.
Relembre O projeto da Data- Base prevê correção inflacionária de 6,28% aos servidores da administração municipal. A atualização dos vencimentos dos servidores, ativos e inativos, será concedida em parcela única, retroativa a partir de 1º de janeiro deste ano.
Foram vetadas as emendas colocadas pelos vereadores no projeto. As principais são referentes a universalização e retroatividade a partir de maio do ano passado.
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