A qualquer momento poder chegar a Câmara Municipal de Goiânia o projeto de lei que atualiza a Planta de Valores de forma linear em 57,8% para 2015 e 29,7 para 2016. O prefeito da capital entende que o aumento pode resultar em benefícios para a cidade.
“A Câmara Municipal é que vai decidir se é justo ou não. O reajuste atende as necessidades da cidade e não da prefeitura. Nós temos que lembrar que já são 10 anos que não há atualização”, ressalta.
No início dos debates, a prefeitura defendia a aplicação do ITU e IPTU de acordo com o valor venal os imóveis ou terrenos. O prefeito justifica que a cidade ainda não está preparada para este tipo de cobrança, por isso a mudança foi realizada.
“Após uma análise exaustiva e técnica, nós chegamos a conclusão que a implantação do IPTU progressivo, poderia provocar índices extremamente altos e que não seriam compatíveis com a realidade econômica local, por isso fizemos uma opção para preparar gradativamente todo o regime tributário ao longo dos anos, para que quando condições houver adotar o imposto progressivo”, argumenta o prefeito Paulo Garcia.
Questionado se o aumento seria abusivo, e se o impacto não seria grande para o contribuinte, o prefeito Paulo Garcia se limitou a dizer que a Câmara Municipal é um poder independente e vai decidir sobre esta questão.