08 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 25/09/2012 às 13:02

Poema de amor para a CELG

Por Altair Tavares


 

Lembrei de você, muito.

A sua ausência por 27 horas, quase infinita

Tentei falar com você, mas foi impossível.

A geladeira também ficou aflita

 

É verdade que não me lembrava de você,

somente na sua falta é que notei sua existência.

Chateado, revoltado, briguei à distância.

Foram 27 horas em que perdí a paciência

 

CELG, meu amor, vamos fazer uma combinação.

Falar de umas coisas para normalizar nossa relação.

Se você faltar, posso até entender

Só espero que o call center não deixe de atender.

 

Se ficou irritada, minha CELG, nosso amor será refeito.

Não precisa sumir, por 27 horas, desse jeito.

Não gostei de tomar banho “tcheco”,

E não vou te dar um peteleco.

 

Sei que um dia ou outro você vai faltar,

Nem tudo é perfeito, mas serviço contínuo é o normal.

Mesmo sendo uma empresa federal,

A gente não pode se animar.

 

Celg, meu amor.

Vê se não estraga nosso casamento.

Lá vem a chuva de novo,

Vai começar o nosso sofrimento.

 

(Texto escrito por inspiração de um período de 27 horas sem energia em casa e sem que o call center da CELG atendesse)

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .