14 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 19/02/2014 às 01:11

PESQUISA CNT/MDA: Dilma pode vencer no primeiro turno

A 117ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 9 a 14 de fevereiro de 2014 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR 00012/2014, mostra cenários para a eleição presidencial de 2014, caso ela fosse realizada hoje. A presidente Dilma Roussef venceria a eleição no primeiro turno e, na hipótese de segundo turno, venceria qualquer um dos candidatos.

A pesquisa traz a avaliação do governo e do desempenho pessoal da presidente Dilma Rousseff. O levantamento aborda também temas como segurança pública, emprego, renda mensal, programa Bolsa Família e educação.

Há ainda questões sobre a Copa do Mundo e manifestações e sobre os “rolezinhos” promovidos em shoppings, entre outros assuntos.

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2014

INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE (ESPONTÂNEA)

Dilma Rousseff (21,3%), Lula (5,6%), Aécio Neves (5,6%), Marina Silva (3,5%),

Eduardo Campos (1,6%), José Serra (0,5%), Geraldo Alckmin (0,4%)

1º TURNO – INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE (ESTIMULADA)

CENÁRIO 1: Dilma Rousseff: 43,7%, Aécio Neves: 17,0%, Eduardo Campos: 9,9%

CENÁRIO 2: Dilma Rousseff: 40,7%, Marina Silva: 20,6%, Aécio Neves: 15,1%,

Levy Fidelix: 0,4%

2º TURNO – INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE (ESTIMULADA)

CENÁRIO 1: Dilma Rousseff (44,6%), Marina Silva (26,6%)

CENÁRIO 2: Dilma Rousseff (46,6%), Aécio Neves (23,4%)

CENÁRIO 3: Dilma Rousseff (48,6%), Eduardo Campos (18,0%)

CENÁRIO 4: Marina Silva (35,6%), Aécio Neves (24,0%)

CENÁRIO 5: Aécio Neves (31,6%), Eduardo Campos (16,9%)

AVALIAÇÃO DO GOVERNO – DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE

FEDERAL: A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff é positiva para

36,4% dos entrevistados, contra 24,8% de avaliação negativa. A aprovação do

desempenho pessoal da presidente atinge 55,0%, contra 41,0% de desaprovação

ESTADUAL: 5,4% avaliam o governador de seu Estado como ótimo. 28,5% como

bom, 35,0% como regular. Para 12,3%, o governador é ruim e para 16,0%, péssimo

MUNICIPAL: 7,6% avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo. 25,0% como bom,

29,1% como regular. Para 13,6%, o prefeito é ruim e para 21,9%, péssimo

EXPECTATIVA (para os próximos 6 meses)

Emprego: vai melhorar: 36,7%, vai piorar: 20,7%

Educação: vai melhorar: 33,3%, vai piorar: 21,2%

Renda mensal: vai aumentar: 32,2%, vai diminuir: 12,2%

Segurança pública: vai melhorar: 27,0%, vai piorar: 33,7%

Saúde: vai melhorar: 26,5%, vai piorar: 30,8%

RESULTADOS CONJUNTURAIS

COPA DO MUNDO

Investimentos: 75,8% consideram que foram desnecessários. 13,3% acham que foram

adequados. 7,3% disseram que foram insuficientes.

Estádios: 80,2% discordam, pois consideram que os investimentos poderiam ter sido

utilizados para melhorar outras áreas mais importantes. 17,6% concordam com os

investimentos, pois acham que eles ajudarão a desenvolver o esporte no país.

Mobilidade urbana: 66,6% não acreditam que as obras (para metrô, trens, BRT, VLT,

corredores de ônibus etc) ficarão prontas a tempo. 27,7% acham que sim.

Sede: 50,7% não apoiariam a candidatura do Brasil, caso a escolha fosse hoje. 26,1%

apoiariam totalmente e 19,7% apoiariam parcialmente.

Manifestações: 85,4% acham que haverá manifestação, como ocorreu na Copa das

Confederações. 11,4% acham que não haverá. 82,9% disseram que não vão participar

das manifestações, caso elas ocorram e 15,2% irão participar.

Vitória: 56,2% acreditam que o Brasil será campeão e 34,6% acreditam que não.

CUSTO DE VIDA

Último ano: Aumentou: 77,2%. Ficou igual: 18,6%. Diminuiu: 3,9%

Em 2014: Aumentará: 71,8%. Ficará estável: 22,8%. Diminuirá: 4,2%

Aumento de preço: Para 60,5%, a alimentação teve o maior aumento em 2013.

11,3% consideram que foram as tarifas públicas (água, energia e outros), seguidas de

saúde (8,7%), educação (5,8%), moradia (5,7%), transporte (3,7%), lazer (1,6%).

E 1,3% consideram que nenhum item teve aumento.

Redução de preço: 59,2% consideram que nenhum item teve redução de preço. Para

7,7%, as tarifas públicas tiveram a maior redução em 2013. 6,2% consideram que foi 4

a alimentação, seguida de lazer (6,0%), transporte (5,7%), saúde (5,1%), educação

(3,6%), moradia (3,3%).

POLÍTICA

Interesse na eleição para presidente: 32,7% estão sem nenhum interesse. 29,4%

estão pouco interessados. 22,4%, com interesse médio; e 15,0%, muito interessados.

Preferência para o próximo presidente: 37,2% querem que mude totalmente a forma

de governar. 25,0% querem que continuem algumas ações e mude a maioria. Para

23,1%, deve continuar a maioria das ações e mudar algumas. E 12,1% querem que

continue totalmente a forma atual de governar.

BOLSA FAMÍLIA

12,4% recebem recursos. 46,1% conhecem alguém que recebe e 41,3% não recebem

nem conhecem ninguém que receba. Entre os que recebem, 74,7% disseram que

aceitariam uma oferta de emprego, mesmo se isso implicasse na perda do Bolsa Família.

19,7% ficariam com o programa. 48,8% disseram que a qualidade de vida melhorou

um pouco depois do recebimento dos recursos. 22,8% acham que melhorou muito e

22,1% dizem que ficou igual. Para 4,9%, piorou.

BRASIL

Setores que mais precisam de melhorias: saúde: 84,4%, educação: 47,6%,

segurança: 35,1%, emprego: 10,7%, habitação: 6,6%; transporte público: 5,6%

saneamento: 3,5%, energia: 1,7%.

“ROLEZINHO”

61,5% já ouviram falar dos encontros de jovens em shoppings e outros locais. Entre

eles, 87,7% não apoiam o movimento. Para 54,8%, os “rolezinhos” são para promover

desordem. 84,5% acham que os “rolezinhos” precisam ser reprimidos. 67,3% acham

que não há preconceito, somente um receio da desordem. Para 65,2%, a ação dos

shoppings em selecionar as pessoas que os frequentarão não é legítima.

SEGURANÇA PÚBLICA

37,5% consideram regular a segurança na cidade onde moram. Para 29,9%, é boa ou

ótima. E para 32,3%, é ruim ou péssima. 46,5% acham que a violência aumentou muito

nos últimos anos. 30,3% acham que aumentou um pouco. Entre os tipos de violência

que mais preocupam: assalto à mão armada (36,8%), latrocínio (25,3%), roubo a

residência (14,8%), estupro (13,5%), sequestro-relâmpago (3,5%). Para coibir a

violência: 36,0% defendem a redução da maioridade penal para 16 anos. 31,9% acham

que é preciso mais policiamento nas ruas. Os outros pesquisados consideram a

necessidade das seguintes medidas: mais investimentos em educação (18,4%), aumento

de penas (10,0%), construção de novas penitenciárias (2,6%).

ENSINO

Entre os que têm filhos estudando em escola pública, 78,8% não tiveram dificuldades

para efetuar a matrícula; 16,2% tiveram dificuldades, mas efetuaram a matrícula; 4,2%

tiveram dificuldades e não conseguiram efetuar a matrícula.

Para os que têm filhos em escolas particulares, 76,2% não tiveram dificuldades para

efetuar a matrícula; 19,5% tiveram dificuldade, pois os valores da matrícula e das

mensalidades estão bastante elevados; 2,7% tiveram dificuldades e não efetuaram a

matrícula.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .