Continua o impasse envolvendo os vereadores da Base do prefeito Paulo Garcia na Câmara Municipal de Goiânia para definição de um novo percentual de reajuste do IPTU. Na última segunda-feira, 12 parlamentares da base estiveram reunidos, mas não houve consenso. Enquanto a base não define, o projeto segue parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
“Haverá uma reunião ordinária nesta quarta. Se conseguirmos chegarmos a um acordo de percentual, nesta quarta o projeto entra em pauta, senão permanece suspenso. Nós vamos aceitar os 57%, mas ainda não chegamos a um índice que nos unifique. Não vamos por um projeto que ainda nos traga unidade”, destaca o presidente da CCJ, Carlos Soares (PT)
Para o vereador petista há dificuldades inclusive para passar o projeto como está na própria Comissão de Constituição e Justiça.
A líder do prefeito, Célia Valadão (PMDB) avalia que é preciso ter cuidado para que o debate sobre a presidência da Câmara não contamine as discussões sobre o projeto de reajuste do IPTU.
“A gente tem sempre que tomar este cuidado. Pra mim o assunto é a atualização do IPTU, com todas as formas de diálogos apresentadas”, argumenta Célia Valadão.
Protestos
A partir desta terça-feira (2) até o dia em que o projeto for votado em instância definitiva em plenário haverá uma vigília permanente em horário comercial na entrada principal da Câmara de Vereadores.
A proposta da oposição é de tentar mostrar para o munícipe que o aumento de 57,8% para 2015 e 29,7% para 2016 pode trazer prejuízos para o cidadão.
A vigília foi organizada pelo vereador Elias Vaz (PSB). “A ideia é que seja um ponto de referencia para que possam se manifestar e pressionar os vereadores a votarem contra o aumento do IPTU” destaca o parlamentar pessebista.