A escolha de Pedro Wilson para dirigir a Agência do Meio Ambiente de Goiânia, por Paulo Garcia, certamente, não foi para qualquer outro objetivo que não fosse consertar o estrago feito na instituição.
A AMMA está no centro de uma investigação que tem gerado forte desgaste para a administração municipal, desde a administração de Iris Rezende e, agora, com Paulo Garcia.
A primeira medida do presidente Pedro Wilson foi anunciar a demissão de diretores da AMMA. Qual o objetivo desta medida? Está muito claro, é preciso recompor o corpo diretivo da agência e traçar novos rumos.
Segundo Pedro Wilson, o trabalho será voltado para recompor o órgão, valorizando o trabalho que já é executado na pasta. “A Amma quer ser uma agência vitoriosa, que influencia e é influenciada. Trabalharemos em conjunto com outros secretários para tornar Goiânia cada vez mais reconhecida nacional e internacionalmente”, declarou.
Sobre as denúncias de irregularidades na Agência, o novo presidente disse que vai acompanhar todas as investigações e que o prefeito Paulo Garcia decretará a substituição de todos os cargos de confiança de administração superior do órgão.
“Vamos substituir todas as pessoas, estejam envolvidas ou não, para fazer um remanejamento e trabalhar de maneira competente e transparente. Desde presidente até o mais simples servidor, todos terão que trabalhar com transparência e efetividade”, enfatizou.
A visão de Pedro Wilson é mais ampla. Ele enxerga a importância do trabalho em conjunto com outras secretarias da administração municipal, que a cidade tem parques que precisam ser mais limpos e que precisa “trabalhar também a educação, a informação, o controle social e sempre daremos satisfação aos meios de comunicação e à sociedade”, assegurou.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .