A Ponte Preta protocolou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva um pedido de impugnação da partida contra o Vila Nova Futebol Clube, que terminou empatada no último sábado (2). O confronto foi válido pela 27 Rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
O motivo da busca pela anulação é completamente sem pé e nem cabeça. O STJD vai apreciar o pedido do clube paulista, mas é certo que vai rejeitar.
Revoltada com a marcação de um pênalti no finalzinho do jogo, e até considero justa a insatisfação, a Ponte Preta alega ‘erro de direito’.
O lance bastante polêmico aconteceu em um cruzamento do atacante do Vila, Diego Tavares na área da Ponte. O defensor paulista salta para interceptar com os braços para trás, na intenção de evitar um toque. Só que a bola vai na sua mão.
O árbitro de campo, o cearense Adriano Barros Carneiro não assinalou nenhuma irregularidade no momento, porém foi chamado pelo árbitro de vídeo Wanderson Alves de Sousa, de Minas Gerais, para revisar a jogada com o auxílio das imagens do VAR.
Pênalti para o Tigrão. Gol de Pedro Júnior.
Muita revolta da Ponte Preta.
Até aí tudo ok… Mas pedir a impugnação é jogar para torcida.
A Ponte Preta, Vasco, Cruzeiro, Vitória, Goiás e todos os times da Série B já foram prejudicados por um erro de arbitragem. Seja um gol mal anulado, um pênalti não assinalado ou mal marcado, expulsão injusta e por aí vai.
O próprio Vila Nova em um jogo contra o Brasil de Pelotas, no Onesio Brasileiro Alvarenga, deixou de ter um pênalti a seu favor após na bola bater de forma clara na mão de um zagueiro.
Os colorados reclamaram muito, mas não fizeram o papelão que faz a Ponte Preta.
É preciso entender:
No erro de direito há um grave equívoco na interpretação da regra do jogo, havendo uma ofensa direta a norma proibitiva. No erro de fato há um equívoco na interpretação do fato pelo árbitro da partida