A frase é forte e parece ser daquelas tiradas das pesquisas qualitativas. Se não foi, nasceu de forma espontânea da cabeça do prefeito Paulo Garcia. E, também, pode ter sido criada pelo marqueteiro dele, Renato Monteiro.
Enquanto tiramos essa dúvida, podemos avaliar que o prefeito encontrou um eixo, ou que, pelo menos, aponta uma marca que, se ele seguir com ela, pode até dar certo. Mas, tem um certo risco.
A expressão “tudo” é muito fechada. Ou é “tudo” ou é “nada”. No jogo do tudo ou nada, é um perigo.
Mas, por outro lado, a expressão pode ao mesmo tempo induzir toda a estrutura da administração, em torno de Paulo Garcia, para que abrace a mesma ideia que o líder apontou: Se começar, termine.
A frase “tudo que eu começo, eu termino”, dita na visita ao Mutirama, na quinta, precisa ser levada em consideração em virtude do ambiente. Agora que começou aquela obra, vai ter que terminar. Custe o que custar para os cofres da prefeitura.
Por outro lado, o eleitor de Goiânia pode até enxergar um ponto positivo em Paulo Garcia, se ele for em frente com esta ideia: este é um prefeito que fala que vai fazer e faz. Aliás, o verbo “fazer” está na ordem do dia, em se tratando de campanha eleitoral, pois é um dos mais usados pelos candidatos, principalmente ao Executivo.
E você, internauta, como avalia esta frase de Paulo Garcia?
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .