Vereadores provocaram o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) para que ele se manifestasse quanto a regulamentação do uso de aplicativos para prestação de transporte individual e remunerado de passageiros, entre eles, o Uber. O chefe do Executivo ressaltou que a responsabilidade do debate é da Câmara. O prefeito destacou que a utilização dos aplicativos é uma tendência irreversível.
Durante a prestação de contas Paulo Garcia foi questionado por diferentes parlamentares. A vereadora Cristina Lopes (PSDB) foi a primeira a perguntar ao prefeito sobre a posição dele quanto a estes assunto. Djalma Araújo (Rede) foi outro que quis saber o que o chefe do Executivo pensa sobre o tema.
“Quanto aos aplicativos eu do ponto de vista pessoal eu acho irreversível fechar os olhos a realidade atual de aplicativos serem agregados as atividades humanas. Não há como renegar a a utilização dos aplicativos da nossa realidade. Usamos as redes socais, usamos aplicativos para a aquisição de bens, minha posição é que a regulamentação deve ocorrer pelo poder legislativo com sua representação e encaminhar para a análise do executivo para sancionar ou não de acordo com o nosso entendimento”, explicou o prefeito.
O novo secretário municipal de Trânsito, foi questionado pelo Diário de Goiás sobre o assunto. Ele também tem a mesma posição do prefeito de que a Câmara é que deve promover o debate sobre a regulamentação.
“A gente está analisando este caso. Temos que entender o lado dos taxistas, que legalmente pagam seus impostos, mas temos que entender o UBER que é um problema nacional, cada cidade procurou meio de legalizar, particularmente acho que o UBER deve ser legalizado. Esse trabalho para regularizar tem que discutir com a comunidade e aí a responsabilidade da Câmara”, afirmou o novo secretário de Trânsito, Dalvan do Nascimento.
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