Esta em tramitação na Câmara Municipal de Goiânia projeto de lei que permite a alienação de seis áreas públicas para o Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSM). Desta forma, a prefeitura conseguiria quitar parte de débitos junto ao instituto. A matéria está em análise na Comissão de Urbanismo e Habitação do legislativo. O prefeito da capital, Paulo Garcia (PT) destacou que as dívidas previdenciárias não foram contraídas na administração dele.
“Temos dois fundos. O da minha época é superavitário em quase meio bilhão de reais que estão aplicados, mas o fundo que perpassou administrações anteriores não recolheu os recursos necessários para que tivessem os seus dados atuariais atualizados, ao repassar as áreas do Executivo Municipal para o Instituto de Previdência, nós estamos garantindo o futuro da aposentadoria de trabalhadores. É isso que está em votação na Câmara e tenho certeza que com a responsabilidade rotineira que os vereadores têm, não tenho dúvida de que o projeto será aprovado”, explicou.
Apesar de ter dito que as dívidas não foram contraídas na gestão dele, o Chefe do Executivo ressaltou que prefere não fazer criticas aos gestores que o antecederam.
“As conjunturas são variáveis a cada época, eu não gosto de tecer críticas a administrações anteriores, muito provavelmente fizeram o máximo dos esforços, cabe a mim fazer o que me compete”, ressaltou.
Em meio aos debates é comum a argumentação de que a prefeitura deseja vender as áreas. O prefeito nega que esta seja a intenção.
“Circulam em alguns ambientes da cidade que estamos desafetando áreas públicas para ofertar por venda a iniciativa privada. Não é verdade. O projeto permite desafetar às áreas e transferir do executivo para o Instituto de Previdência Municipal. Portanto garantido a aposentadoria de futuros trabalhadores do município de Goiânia”, explicou.