Júnior Friboi (PSB), Vanderlan Cardoso (sem partido), Rubens Otoni e Antônio Gomide (PT)…
De todos os pré-candidatos a governador da oposição goiana, o que tem a oferecer de mais consistente ao PMDB é o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT).
E o que tem Paulo? Tem a prefeitura de Goiânia. O seu vice eleito é o vereador peemedebista Agenor Mariano.
Lógico que esta avaliação parte do princípio de que o PMDB toparia abrir mão da cabeça de chapa. Mais: que Iris não vai mesmo costurar sua própria candidatura.
Difícil, claro, o PMDB concordar em não liderar a chapa oposicionista em 2014. Mas, por outro lado, tirando Iris, o partido não tem um nome, e pode não emplacar um que se mostre mais viável que Paulo – por exemplo.
Difícil também Iris não ser candidato. Ele está com cara de.
Portanto, não se trata de uma análise fechada. Apenas a constatação de que o prefeito de Goiânia, definido por Iris como o irmão político que não teve, pode convencer seu padrinho-irmão e… E ser o nome do PT com apoio de quem tem a última palavra no PMDB.
Paulo Garcia evita o assunto. Não é hora de tratar disso. Fato. A hora é de eleger o presidente da Câmara e de montar a administração que terá a sua cara e trabalhar, mostrar serviço, porque sem isso também qualquer projeto político futuro vai por água abaixo.
Em todo caso, Paulo e Iris formam uma dupla de sucesso para 2014.
Pode ser Paulo o candidato com apoio de Iris. Ou pode ser que Paulo seja a garantia de Iris para novamente ser candidato a governador.
Vassil Oliveira
Jornalista. Escritor. Consultor político e de comunicação. Foi diretor de Redação na Tribuna do Planalto, editor de política em O Popular, apresentador e comentarista na Rádio Sagres 730 e presidente da agência Brasil Central (ABC), do governo de Goiás. Comandou a Comunicação de Goiânia (GO) e de Campo Grande (MS).