A renúncia do vereador Tayrone Di Martino na chapa de Antônio Gomide, ainda é assunto no Partido dos Trabalhadores.
Diferentes lideranças estão insatisfeitas com a postura do parlamentar que deixou a vice, após contrariedade com o prefeito de Goiânia Paulo Garcia, em virtude de posição contrária a orientação do Paço na votação do projeto que altera alíquotas do IPTU. O parlamentar foi suspenso por 60 dias.
O presidente estadual do PT, Céser Donizete, questionado pelo Diário de Goiás, como será tratado o assunto, reforçou que a decisão ficará a cargo do Diretório Metropolitano do PT. Uma possível expulsão só chegaria à instância estadual em caso de recurso em âmbito municipal.
Céser Donizete afirma que o PT Metropolitano terá total autonomia para julgar sofre o futuro de Tayrone. Ele destaca que não haverá interferência da direção estadual.
Ao manifestar opinião pessoal, o presidente do PT descreve que há sim um descontentamento por conta da postura tomada pelo vereador.
“Não falo como presidente, para eu, militante do PT, já não o considero do PT, por ter sido influenciado por forças que não são partidárias. Tem muitos partidos no Brasil que o parlamentar faz o que quer, não há discussão interna, nem de bancada. No PT é diferente. Na medida em que você se filia ao PT, precisa entender isso. Tudo feito de forma coletiva e não individual”, argumenta.
De acordo com o presidente do PT, o grande fator não foi a renúncia, mas as circunstâncias dela.
“O problema não é a renúncia, é como se deu. Qual foi o jogo? A quem serviu? Isso não terá nenhuma influência no diretório municipal, que nem sequer participo”, ressalta.