A secretária de Educação Cultura e Esporte, Raquel Teixeira avalia que se sente tranquila com o processo que foi montado para que Organizações Sociais (OS’s) administrem escolas da Rede Estadual de Ensino. A gestora destacou que foi superada uma insegurança que ela tinha com relação ao tema. Ela voltou a argumentar que não se trata de terceirização de escolas.
Na última semana, um grupo de professores se mobilizou e protestou contra a gestão das escolas por Os’s. No fim desta semana, outro grupo, de profissionais ligados ao Sintego farão nova manifestação, um abraço coletivo no Colégio Lyceu, no centro da capital.
A secretária destaca que respeita as críticas, mas que está segura quanto ao modelo que está prestes a ser implantado na rede estadual de ensino.
“Da minha parte estou muito tranquila do processo que fizemos. Todos vocês acompanharam minha insegurança no começo do ano. Estou completamente pacificada e feliz com a formatação que consegui dar. Não tem nada a ver com privatização, terceirização, com trazer empresa para dentro da escola. Estamos trabalhando com o Terceiro Setor que é movido por sonhos, comprometido com a causa e convidamos a nos ajudar nesta parceria” explica a secretária.
Raquel Teixeira informou que o processo não está mais na Seduce, que já foi remetido para outras instâncias do governo para que pareceres sejam dados por cada um dos órgãos. “Da nossa parte está pronto, tem que passar pela CIPAD, pela CGE, pela PGE”, explica.
A expectativa inicial é que o processo de chamamento ocorresse em outubro, ou em novembro. A secretária preferiu não apontar uma nova data, já que a análise será feita em vários órgãos e isto pode levar um tempo.
A tendência é que as Organizações Sociais assumam a gestão de 150 a 200 escolas da rede estadual.