O mais sintomático do material da assessoria do senador Ronaldo Caiado (DEM), próprio de período de campanha, não é o que está lá; é quem não está: o presidente estadual do PMDB e deputado federal Daniel Vilela.
O palanque foi armado em casa peemedebista. O prefeito de Rio Verde é do partido de Daniel. Foi Caiado, porém, que capitalizou toda a atenção e o discurso.
Também estava ausente – elementar, este caso -, o PSDB do vice-governador José Eliton, igualmente pré-candidato em 2018 e aliado do governo federal, representado lá por um ministro que, para todos os efeitos, foi para falar para prefeitos e lideranças de todos os partidos – suprapartidariamente.
Não quer dizer que Eliton vê comprometida sua candidatura, ou que o PMDB vai fechar com Caiado ano que vem. Que dizer que o senador marcou pontos em sua jornada para disputar o governo.
Mexeu com muitos ânimos. Com quem o teme, no governo; com quem, no PMDB, o vê com receio embora não o descarte; e com quem simplesmente quer ver o circo pegar fogo.
O clima de campanha eleitoral nunca esteve tão em alta em Goiás.
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