O torcedor já sabia que era atravessar o Rio e uma derrota era certa por parte do Vila Nova. Em muitas oportunidades o Tigrão voltava com uma goleada na bagagem.
Era paulada atrás de paulada.
Em 2016 a realidade colorada jogando fora do estado é outra. O clube goiano se tornou uma visita normalmente inconveniente. Daquelas que vão entrando em sua casa, abrindo a geladeira para pegar uma bebida e depois já acomodam no sofá.
A chegada de Guilherme Alves foi decisiva para que o Vila conseguisse se impor como um grande adversário jogando fora de casa.
No Campeonato Brasileiro da Série B foram 10 jogos como visitante com 4 vitórias, 3 empates e 3 derrotas – Um aproveitamento de 50%.
Com o técnico Guilherme Alves o rendimento é ainda melhor. Foram 3 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota – Aproveitamento de 57,14.
Esse desempenho seria suficiente para o Vila Nova ocupar a 3ª posição na classificação geral. Ou seja, dentro da faixa do acesso para a elite do futebol nacional.
Jogos longe do Meia Ponte
– 3×2 Náutico (Rogério Mancini)
– 0x2 Luverdense (Cuca)
– 1×0 Londrina (Cuca)
– 1×3 Oeste (Guilherme Alves)
– 3×1 Avaí (Guilherme Alves)
– 0x1 Bahia (Guilherme Alves)
– 2×2 Brasil-RS (Guilherme Alves)
– 2×2 Paysandu (Guilherme Alves)
– 2×2 Bragantino (Guilherme Alves)
– 1×2 Vasco da Gama (Guilherme Alves)
Para chegar a Série A do Brasileirão é preciso também pontuar bem jogando como mandante.
É o tal do equilibrio.