Desde que decidiu caminhar para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Vila Nova Futebol Clube recebeu propostas de empresários e investidores do mercado da bola. Nenhuma conseguiu trazer empolgação aos dirigentes colorados. Mais recentemente, através da Pluri Consultoria – empresa que vem dando buscando possíveis parceiros ao Tigrão – uma nova oferta chegou ao Onesio Brasileiro Alvarenga.
Porém ainda distante, como revelou o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo – das condições necessárias para fechar o negócio. O dirigente chegou a citar que é um bom “ponto de partida”, mas que era preciso melhorar para avançar com as tratativas.
Qual seria o valor? Por conta de cláusulas no contrato, o Vila Nova afirma não poder revelar os números da proposta, que acredito não terá sucesso. Só que logo vem uma outra pergunta – qual valor justo para a SAF no Vila Nova?
O apresentador da Rádio Bandeirantes, Juliano Moreira, fez esse questionamento para Hugo Jorge Bravo e a resposta do presidente colorado foi que R$ 250 milhões seria o valor justo. Achei pouco e posso até estar errado.
Como não vivo de forma direta a realidade do Vila Nova, pode até ser que o preço do Vila Nova seja esse mesmo – e não estou colocando a questão patrimonial – que seria utilizada pela SAF que teria obrigações com melhorias e manutenção dos espaços.
Digo que é baixo o valor quando faço a simples comparação com a negociação envolvendo o Coritiba, que foi superior R$ 1 bilhão. Tudo bem que é um clube com uma torcida e uma história mais pesada na comparação ao Vila Nova. Mas a diferença é grande.
Se olhar for par ao lado financeiro, o Vila Nova precisa aprender a se valorizar.