28 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 17/06/2017 às 12:16

O tempo passa e Marconi e Iris não saem da mídia. E do poder

Marconi não sai da mídia e Iris não sai na mídia. É isso? Vamos ver. 

O governador Marconi Perillo (PSDB) está em movimento contínuo levando obras e benefícios ao interior do Estado. Sua agenda é dinâmica, com visitas alternadas nos quatro cantos do Estado.

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), está mais quieto no Paço Municipal. Seu dia a dia é lidar com problemas agudos em áreas complicadas para as administrações, como Saúde e Educação.

Os estilos são distintos neste momento, mas, repare bem, os dois não saem do noticiário. O governador tem mais destaque positivo, porque sua ação é positiva. Ele está sempre sorrindo, ao lado de prefeitos e pessoas também sorridentes.

Iris, mesmo mergulhado na pauta negativa, resiste ainda na expectativa de quem o elegeu. Seis meses depois de tomar posse, ele é cobrado, e se sustenta na herança da imagem negativa da administração anterior.

Com o início dos mutirões, Iris colocou um pé nas ruas da cidade. Marconi está com os dois nas estradas do Estado, via programa Goiás na Frente, no que bem pode ser definido como… mutirão.

O objetivo institucional de prefeito e governador é um só: levar a administração aonde o povo está. O subliminar de peemedebista e tucano é básico: o auto-fortalecimento político.

Práticas que sempre funcionam, por mais que as teorias divirjam. E anote: Marconi sustentou críticas e cobranças pesadas de adversários e aliados no início do novo mandato para arrumar a casa; Iris, agora, faz o quê?

Experientes, com público apaixonado de um lado e torcida contra raivosa do outro, os dois seguem no topo. No poder. Destaque em qualquer pesquisa e em todas as rodas de conversa sobre política.

E isso com o discurso do novo aí, firme forte. E isso com o Brasil aí, pegando fogo. E isso há quase quarenta anos. Por mais quantos? Só o povo sabe a resposta.

Marconi e Iris, depois de tanto uso, tantos desgastes, brigando, trocando elogios, ganhando e perdendo, continuam imbatíveis em Goiás. Eles não saem da moda, e, para o bem e para o mal, muito menos da mídia.

Competência deles? Ou incompetência dos outros? Porque a história ensina: em política, poder não é dado, é tomado.

Vassil Oliveira

Jornalista. Escritor. Consultor político e de comunicação. Foi diretor de Redação na Tribuna do Planalto, editor de política em O Popular, apresentador e comentarista na Rádio Sagres 730 e presidente da agência Brasil Central (ABC), do governo de Goiás. Comandou a Comunicação de Goiânia (GO) e de Campo Grande (MS).