05 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 24/10/2014 às 11:30

O jogo pesado na Câmara

A coluna Xadrez, assinada pelo jornalista Rubens Salomão, no jornal O Hoje, dá informações sobre os bastidores da próxima disputa polítca na Camara de Goiânia: a eleição da nova mesa diretora.

VEJE: 

Governo entra na eleição à presidência da Câmara Municipal

Antes mesmo de terminar a campanha estadual e ter a confirmação da vitória indicada nas pesquisas, aliados e auxiliares de Marconi Perillo (PSDB) já começaram a fazer reuniões com vereadores e influenciar na sucessão da presidência da Câmara de Goiânia. A tendência é que o vereador Geovani Antônio seja o indicado pelo PSDB e pela oposição com o aval do Estado e, nos bastidores, o tucano já é chamado de “presidente” pelos colegas, inclusive alguns da base aliada a Paulo Garcia. A base aliada a Marconi terá mais, ou menos, força a partir da votação de domingo, que ainda pode facilitar novo mandato de um peemedebista caso Iris Rezende (PMDB) alcance uma virada. Fato decisivo já desenhado é a composição de firme grupo “independente”, liderado por Zander Fábio (PSL). São sete vereadores que não se posicionam na situação, nem oposição à Prefeitura e com quem os dois lados serão forçados a dialogar para obter a maioria dos votos. Intenção de Zander é exigir a indicação da cabeça de chapa em qualquer composição.

Desfalques

Cinco vereadores que formavam a base de Paulo Garcia já sinalizam mudar de lado na eleição à presidência da Câmara. Três são confirmados: os ainda petistas Felizberto Tavares e Tayrone Di Martino, além de Cida Garcêz (SDD).

Contas

Por enquanto, além dos sete “independentes”, os aliados ao prefeito são 13 e a oposição conta com 15 vereadores.

 

 

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .