Em caso de aprovação do novo estatuto, o cargo de presidente do Goiás Esporte Clube, não terá os mesmo poderes e responsabilidades do atual modelo de gestão da agremiação esmeraldina.
Hoje o atual presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, tem poderes de contratar e demitir jogadores, técnicos e funcionários. A responsabilidade é gigante. Se o time vai mal, a culpa vai para sua conta. Por outro lado, se vai bem, é aplaudido.
O futuro mandatário do Goiás teria ações que podemos considerar limitadas. Como por exemplo, representar o clube em eventos e chefiar a delegação em viagens nos jogos fora de Goiânia. Isso já a partir da próxima temporada e a escolha do nome passa pelo Conselho Deliberativo. Voltando a possibilidade de reeleição para esse presidente.
Mas quem vai mandar?
O Goiás terá uma diretoria executiva profissional. Liderada por um CEO (Chief Executive Officer) e que terá vários departamentos, que serão responsáveis pelo departamento de futebol, áreas administrativa e financeira, marketing, categorias de bases e outros setores.
Toda diretoria executiva será formada por profissionais contratados. Especialistas em cada seguimento. Esses cargos não poderão ser ocupados por conselheiros ou sócios proprietários.
Quem escolhe a diretoria?
Essa responsabilidade será do Conselho Administrativo, que será composto por cinco pessoas. Escolhidas pelo Conselho Deliberativo e que além de definir esse profissionais, terão a responsabilidade de fiscalizar e cobrar metas estabelecidas para o CEO e seus pares.
Aprovação?
O novo estatuto está sendo construído e esses são pontos importantes que vão para mesa de discussão, que passa inicialmente pelo Conselho Deliberativo e que na sequência vai para apreciação da Assembleia Geral que é composta pelos sócios proprietários adimplentes do Goiás.