Extra! Extra!
Dono da JBS põe fogo no Brasil.
Gravou Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (PSDB).
E não deu outra.
Foi de Temer, ninguém mais, o aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, que antes de ser preso colocou lenha no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
E Aécio, que jogou gasolina em tudo lá atrás – quando, em vez de aceitar a derrota, começou o movimento de bota-fora da Dilma –, foi pego pedindo grana alta, sem tergiversação. Vira, virou pó. Sim, você entendeu pó.
No Jornal Nacional, a notícia-bomba do dia, da noite, foi lida com o apresentador fazendo questão de creditá-la ao jornal O Globo, como se não fosse um jornal do mesmo grupo.
(Como se esta não fosse uma estratégia comum de quem tem que dar a notícia, mas se abstém de avalizar sua veracidade. “É ele, O Globo, que está falando, entendeu?” – diz o locutor, lavando as mãos.)
Tal o susto. Tal a agonia. Tal a sofreguidão dos temerosos (não deu pra resistir).
E agora?
Eu é que sei!!?
PT caído. PSDB demolido. PMDB feito bêbado na ferrovia.
Congresso Nacional desacreditado. Judiciário em xeque. Povo radicalizado.
Fora isso, todo mundo ferido, machucado, perdido, em xeque, desacreditado, bêbado, demolido e caído – não necessariamente nesta ordem.
Fora Temer?
Volta Dilma?
Diretas Já?
Indiretas assim mesmo?
Agora você decide o futuro do País.
Eu não tenho dúvida. É hora de radicalizar de verdade.
Meu grito está solto na garganta:
CHEGA DE REMENDO: DIRETAS, JÁ!
Não deu rima, mas é a solução.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .