01 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 13/04/2023 às 09:07

Cine Cultura recebe Mostra de Cinema Indígena com entrada gratuita

Filme Terras Brasileiras, que estará disponível na Mostra Indígena (Foto divulgação).
Filme Terras Brasileiras, que estará disponível na Mostra Indígena (Foto divulgação).

No próximo dia 18 de abril, o Cine Cultura vai receber a ‘Mostra de Cinema Indígena: Terras, Chuvas e Aldeias’, com entrada gratuita e aberta ao público. Dispondo de dois longas-metragens e cinco curtas, a mostra temática promete encantar os cinéfilos com muita cultura e entretenimento.

Confira a programação completa e as sinopses dos filmes presentes na ‘Mostra de Cinema Indígena: Terras, Chuvas e Aldeias’:

Terras Brasileiras (2018, 30 min, livre, dir: Dulce Queiroz) – 16h

No sul do Mato Grosso do Sul, quase fronteira com o Paraguai, indígenas e produtores rurais disputam a posse da terra. Num clima tenso, sobram confrontos, despejos, ataques e até mortes.

Nguné Elü – O Dia Em Que A Lua Menstruou (2004, 28 min, 12 anos, dir: Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro) – 16h

Um eclipse ocorre durante oficina de vídeo entre os Kuikuro no Alto Xingu. De repente, tudo muda. Os realizadores contam o que aconteceu nesse dia.

Pele de Branco (2012, 25 min, 10 anos, dir: Takumã Kuikuro e Marrayury Kuikuro) – 16h

No mundo contemporâneo a tecnologia ocupa um espaço cada vez maior na vida íntima e social das pessoas. “Kagaiha Atipügü (Pele de Branco) é um filme produzido por Takumã Kuikuro, do Coletivo Kuikuro de Cinema, que aborda a visão indígena sobre este universo tecnológico revelando como os índios do Alto Xingu (Mato Grosso, Brasil) relacionam-se com os instrumentos criados pelos “brancos”.

Karioka (2014, 20 min, livre, dir: Takumã Kuikuro) – 16h

Takumã Kuikuro sai de sua aldeia localizada no Alto-Xingu, Mato Grosso, com sua mulher, Kisuagu Regina Kuikuro, e o filhos Kelly Kaitsu, Ahuseti Larissa e Mayupi Bernardo Kuikuro para morar um período no Rio de janeiro.

Os Encantos do Rio (2017, 06 min, 10 anos, dir: Takumã Kuikuro) – 16h

A trama traz a história do povo kuikuro do alto Xingu.

Taego Ãwa (2017, Brasil, 10 anos, 70 min, dir: Henrique Borela e Marcela Borela) – 18h30

Cinco fitas VHS encontradas no armário de uma faculdade disparam o desejo desse filme. Anos depois, munidos de mais registros, vamos ao encontro dos Ãwa na Ilha do Bananal. Levamos conosco a memória do desterro ao qual foi exposto o povo Tupi que mais resistiu à colonização no Brasil Central. As imagens foram vistas, sentidas e mais imagens surgiram desse encontro em meio à luta por Taego Ãwa.

Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos (2018, Brasil, livre, 114 min, dir: João Salaviza e Renée Nader Messora) – 20h

Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte do pai, ele recusa-se a se tornar xamã e foge para a cidade. Longe de seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo. Prêmio Especial do Júri na Mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes.

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Pollyana Cicatelli

Jornalista e assessora de imprensa com pós-graduação em Comunicação Organizacional. Responsável pela editoria de cultura / diversão e colunista de turismo no Diário de Goiás. * Contato e sugestão de pauta: [email protected]