No próximo dia 18 de abril, o Cine Cultura vai receber a ‘Mostra de Cinema Indígena: Terras, Chuvas e Aldeias’, com entrada gratuita e aberta ao público. Dispondo de dois longas-metragens e cinco curtas, a mostra temática promete encantar os cinéfilos com muita cultura e entretenimento.
Confira a programação completa e as sinopses dos filmes presentes na ‘Mostra de Cinema Indígena: Terras, Chuvas e Aldeias’:
Terras Brasileiras (2018, 30 min, livre, dir: Dulce Queiroz) – 16h
No sul do Mato Grosso do Sul, quase fronteira com o Paraguai, indígenas e produtores rurais disputam a posse da terra. Num clima tenso, sobram confrontos, despejos, ataques e até mortes.
Nguné Elü – O Dia Em Que A Lua Menstruou (2004, 28 min, 12 anos, dir: Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro) – 16h
Um eclipse ocorre durante oficina de vídeo entre os Kuikuro no Alto Xingu. De repente, tudo muda. Os realizadores contam o que aconteceu nesse dia.
Pele de Branco (2012, 25 min, 10 anos, dir: Takumã Kuikuro e Marrayury Kuikuro) – 16h
No mundo contemporâneo a tecnologia ocupa um espaço cada vez maior na vida íntima e social das pessoas. “Kagaiha Atipügü (Pele de Branco) é um filme produzido por Takumã Kuikuro, do Coletivo Kuikuro de Cinema, que aborda a visão indígena sobre este universo tecnológico revelando como os índios do Alto Xingu (Mato Grosso, Brasil) relacionam-se com os instrumentos criados pelos “brancos”.
Karioka (2014, 20 min, livre, dir: Takumã Kuikuro) – 16h
Takumã Kuikuro sai de sua aldeia localizada no Alto-Xingu, Mato Grosso, com sua mulher, Kisuagu Regina Kuikuro, e o filhos Kelly Kaitsu, Ahuseti Larissa e Mayupi Bernardo Kuikuro para morar um período no Rio de janeiro.
Os Encantos do Rio (2017, 06 min, 10 anos, dir: Takumã Kuikuro) – 16h
A trama traz a história do povo kuikuro do alto Xingu.
Taego Ãwa (2017, Brasil, 10 anos, 70 min, dir: Henrique Borela e Marcela Borela) – 18h30
Cinco fitas VHS encontradas no armário de uma faculdade disparam o desejo desse filme. Anos depois, munidos de mais registros, vamos ao encontro dos Ãwa na Ilha do Bananal. Levamos conosco a memória do desterro ao qual foi exposto o povo Tupi que mais resistiu à colonização no Brasil Central. As imagens foram vistas, sentidas e mais imagens surgiram desse encontro em meio à luta por Taego Ãwa.
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos (2018, Brasil, livre, 114 min, dir: João Salaviza e Renée Nader Messora) – 20h
Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte do pai, ele recusa-se a se tornar xamã e foge para a cidade. Longe de seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo. Prêmio Especial do Júri na Mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes.
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Pollyana Cicatelli
Jornalista e assessora de imprensa com pós-graduação em Comunicação Organizacional. Responsável pela editoria de cultura / diversão e colunista de turismo no Diário de Goiás. * Contato e sugestão de pauta: [email protected]