Essa bendita partícula apassivadora está presente nas discussões de futebol.
Nas mesas de bares, nos programas de debates e também nas explicações de jogadores, técnicos e dirigentes.
O torcedor também abusa do direito de utilizar o “se” no seu vocabulário.
A campanha do Vila Nova Futebol Clube na reta final do Campeonato Brasileiro da Série B, é de lamentação em vários momentos.
Se o Vila Nova tivesse vencido o Paysandu lá em Itumbiara. Batido no Náutico que era o lanterna da competição no Serra Dourada. Se tivesse conquistado a vitória frente ao Goiás que atravessou seu pior momento na história.
Mas se o Tigrão não tropeçasse em Goiânia diante do Brasil de Pelotas, Figueirense e Santa Cruz.
Para times da 10ª posição para baixo, a equipe colorada perdeu 12 pontos.
Pontos que fizeram muita falta quando você olha a tabela final de classificação – faltaram 7 pontos para conquista do acesso.
Parece muito, mas para o aproveitamento do Vila Nova até por volta da 30ª Rodada, era algo bem próximo.
Resta lamentar e acreditar que na próxima temporada o destino poderá ser outro.
Aí me permita utilizar novamente o “se”… Se o Vila Nova conseguir manter a base, arrumar o ataque que foi um problema em 2017 e trazer pelo menos mais duas peças no nível do futebol apresentado por Alan Mineiro… O acesso vai ser uma tornar uma realidade.
Para isso será preciso boa gestão financeira e no marketing. Dois setores que mostraram boa evolução nesta temporada que chegou ao final para o Vila, sem conquistas – porém com muito aprendizado.