04 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

Marconi afirma que há dificuldades em pagar Data Base de 2016

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou que uma das principais metas relativas a área do funcionalismo público é de manter o pagamento do funcionalismo público em dia. O chefe do Executivo ressaltou no ano passado foram tomadas medidas para evitar o crescimento da folha. O governador ressaltou que o piso dos professores será pago e que quando houver condições a questão da Data Base será discutida.

“Os aumentos que foram concedidos foram prorrogados. Os parcelamentos para o final do ano. Vamos cumprir o piso como sempre fizemos e tão logo tenhamos questões de avaliar as questões de Data Base, assim o faremos. Agora a primeira preocupação nossa, não é falar de aumentos, é conseguir manter o custeio, manter o pagamento da folha em dia”, explicou.

O chefe do Executivo ressaltou que a situação de outros estados é pior. Marconi Perillo citou como exemplo a situação no Rio de Janeiro, em que o funcionalismo não recebe há dois meses.

O governador pediu que fosse observada a realidade econômica, para que haja uma comparação do que está acontecendo dentro e fora do estado.

“No Rio de Janeiro já há um atraso de dois meses, aqui nós estamos pagando 110 mil funcionários dentro do mês trabalhado e o restante dentro da lei. É preciso que examinemos que está acontecendo ao redor de Goiás e do Brasil. Creio que nossa situação por todo o esforço nosso, competência da nossa equipe é que estamos nos diferenciando de outros lugares. Muitas pessoas reclamaram quando adotamos o parcelamento, mas nós sabíamos que a crise seria pior do que se estava imaginando e hoje fica claro quando alguns estados estão entrando em colapso”, afirmou.

A explicação do governador foi dada durante visita a Secretaria Estadual da Fazenda nesta quinta-feira (14). Marconi Perillo ressaltou que por conta de várias ações tomadas no ano passado, o governo conseguiu economizar R$ 3,5 bilhões.

“Isto tem dois efeitos: o econômico e o psicológico. O psicológico é que todos percebem o esforço do governo em reduzir despesas. Ninguém quer um governo que desperdice. Nós conseguimos pelas ações que realizamos, deixamos de gastar R$ 3, 5 bilhões. Seguramos os aumentos em folha que é a grande sangria do Estado. Todo mundo quer aumento, mas nós não temos dinheiro para dar os aumentos e pagar os aumentos que todos querem. Os aumentos foram concedidos no passado, levando em consideração que teríamos crescimento positiva no ano passado, essa economia desabou, o PIB desabou, e consequentemente os aumentos que foram concedidos levando em consideração que teríamos crescimento econômicos acabou não se consumando e tivemos que tomar várias medidas para conter o crescimento da folha e outras despesas”, destacou Perillo.

Leia Mais

Governo ainda não sabe se pagará Data Base dos servidores