O governador Marconi Perillo (PSDB) mostrou nesta segunda que, além de colocar os pés na estrada para visitar todos os 246 municípios goianos na pegada do programa Goiás na Frente, como já anunciou, vai insistir na paz política e no amor ao Estado como estratégia para superar os tempos sombrios vividos pelo País.
“O Governo de Goiás e todas as 246 prefeituras estão trabalhando juntos pelo crescimento do Estado e para melhorar a vida dos goianos”, disse ele à Rádio Terra.
“Governador e prefeito têm de trabalhar juntos. Quando brigam, quem perde é o povo”, acrescentou. “Não é possível um governador e um prefeito brigarem por razões políticas e ideológicas.”
Senha clara para aliados e adversários. Mas, para evitar dúvida, o reforço, com citação à maior referência oposicionista:
“Fui adversário do prefeito Iris Rezende (Goiânia) em três eleições, mas sempre tivemos uma postura elegante, respeitosa. Sempre nos respeitamos, tanto pessoal quanto politicamente.”
Junto com o recado está um governador com dinheiro em caixa, e isso pesa na hora do discurso. E estão prefeitos, vereadores, agentes políticos de toda ordem cobrados por moral torta e por falta de recursos.
Um povo, com poder e sem poder, vivendo dias de agonia. Quem quer brigar nesta hora?
Ninguém. Muito menos peemedebistas, quê têm o presidente Michel Temer na linha de abate das gravações e delações da Friboi, e tucanos, com o problema Aécio Neves.
O governador faz o aceno preciso: por certeiro, ao agradar os políticos com febre de Jato Jato, e por necessário, para não criar mais onda em hora de mar revolto.
Enquanto isso, faz campanha para 2018. Campanha para ele, com provável candidato a senador, e para o seu vice, o tucano José Eliton, já definido como nome de sua base para o governo.