07 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 19/06/2012 às 13:24

Lúcia Vânia e o profissionalismo do Grupom

O estudo do Instituto Grupom é claro: ao pé da letra – ou melhor, dos números –, o melhor nome que o PSDB tem para disputar a Prefeitura de Goiânia é o da senadora Lúcia Vânia.

Estudo é uma avaliação, não é sentença. Não quer dizer que ela será candidata, ou que no final das contas será eleita. Quer dizer que é um bom nome para um partido que, aí, sim, ao pé da letra não tem nenhum.

Lúcia Vânia foi candidata em 2000. Na época, o PSDB impôs sua vontade e os outros aliados – PP (PPB), PTB e DEM (PFL) – foram em outra direção. Depois disso, a relação de amor e ódio da senadora com o governador Marconi Perillo só aumentou. Até que Lúcia foi fundamental no segundo turno da eleição passada, para Marconi, e aliada firme no depoimento do governador à CPI mista do Cachoeira, em Brasília. Novos tempos.

Não há qualquer sinal de que Lúcia Vânia queira ser candidata a prefeita. Para ser, teria de ter, naturalmente, bem mais que pesquisa em mãos. Costurar candidatura é uma arte, e trabalho duro ao mesmo tempo.

O curioso é a reação provocada pelo estudo. Por mais que as pessoas, analistas, curiosos, apaixonados políticos preguem o profissionalismo eleitoral, quando ele está à mão, vira pedra em estilingue emocional.

Estudo é elemento estratégico, é parte de uma decisão que requer mais avaliações e muito mais…elementos.

O Instituto Grupom tem sobre a grande maioria dos outros instituto a vantagem de ser profissional, e de se preocupar em levar alternativas para a mesa de discussões políticas. Fez este estudo e faz muitos outros mais.

Criticar isso é que é amadorismo.

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Vassil Oliveira

Jornalista. Escritor. Consultor político e de comunicação. Foi diretor de Redação na Tribuna do Planalto, editor de política em O Popular, apresentador e comentarista na Rádio Sagres 730 e presidente da agência Brasil Central (ABC), do governo de Goiás. Comandou a Comunicação de Goiânia (GO) e de Campo Grande (MS).