07 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 03/07/2023 às 16:25

Liga de Clubes | Milhões para os cofres de Goiás, Vila Nova e Atlético

Os clubes das principais diviões do Campeonato Brasileiro vão receber uma bolada financeira com a comercialização de 20% dos direitos da Liga Nacional de Clubes que vem sendo construída e que vai administrar a competição nacional a partir de 2025.

Existem muitas discussões e divergência entre dois blocos. Cada um puxando para o seu lado, com seus argumentos e objetivos. Mas é certo que a CBF deixa de ser a responsável por administrar o Brasileirão, para que os clubes possam exercer esse domínio. Situação já de tempos na Europa, onde a Premier League – Campeonato Inglês – é o exemplo de sucesso. O modelo a ser seguido.

O futebol goiano (Goiás, Vila Nova e Atlético) mostra união nos movimentos e estão juntos no Grupo Forte Futebol que ainda conta com: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport e Tombense.

No outro lado estão os clubes do Grupo Libra: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.

Esse último bloco atravessa um momento conturbado com insatisfações públicas de Botafogo, Vasco e Palmeiras. Mesmo assim existem negocições avançadas com o Fundo Mambadala, grupo dos Emirados Arabes.

Já o Forte Futebol deu um passo importante nos últimos dias. Os clubes assinaram o contrato para a venda de 20% dos seus direitos de televisão para o Brasileirão com os investidores: Life Capital Partners e Serengeti Asset Management pelos próximos 50 anos.

O Goiás é o clube goiano com maior valor, após a definição das cotas – vai pegar R$ 152 milhões. Na sequência vem o Atlético-GO com 91 milhões. O Vila Nova recebe R$ 38 milhões.

A definição dos valores foi estabelecido estabelecendo critérios como número de participações das equipes na Série A e Série B – desde 2003 – quando começou a era dos pontos corridos. As conquistas nacionais nesse período também foram levadas em conta.

Valores das cotas do Forte Futebol

ABC – R$ 33 milhões
Athletico Paranaense – R$ 203 milhões
América-MG – R$ 116 milhões
Atlético-GO – R$ 91 milhões
Avaí – R$ 94 milhões
Brusque – R$ 5 milhões
Chapecoense – R$ 94 milhões
Coritiba – R$ 159 milhões
Ceará – R$ 121 milhões
Criciúma – R$ 62 milhões
CRB – R$ 43 milhões
CSA – R$ 5 milhões
Cuiabá – R$ 57 milhões
Figueirense´- R$ 8 milhões
Fluminense – R$ 213 milhões
Fortaleza – R$ 121 milhões
Goiás – R$ 152 milhões
Juventude – R$ 93 milhões
Londrina – R$ 33 milhões
Operário-PR – R$ 5 milhões
Sport – R$ 139 milhões
Vila Nova – R$ 38 milhões
Tombense. – R$ 26 milhões