2014 não foi positivo para o prefeito Paulo Garcia e a base dele na Câmara Municipal de Goiânia. As principais derrotas foram a não atualização da planta de valores e a não viabilização do sucessor de Clécio Alves (PMDB) na presidência do poder legislativo da capital. Além disso, há a relação entre a base e o chefe do executivo, estremecida em diversos momentos deste ano.
Por conta deste e outros pontos, o Diário de Goiás questionou o líder do prefeito na Casa, Carlos Soares (PT) sobre quais as lições que ficaram de 2014 e o que fazer em 2015, já que a a base perderá espaço em pontos estratégicos da Câmara: as comissões de Constituição e Justiça e ainda a Mista, as duas principais do legislativo municipal.
“A lição que nós temos é que não há projeto ganho e nem perdido. Nós temos que manter sempre o diálogo e esclarecer bem os projetos para que tenhamos melhor êxito. Nós esperamos que a base do prefeito em 2015 consiga transmitir o lado positivo dos projetos para que a população entenda que as matérias encaminhadas tem coisas boas para a cidade.” Ressalta Soares.
De toda forma, o líder do prefeito avalia que o ano foi positivo, principalmente levando em consideração a produtividade dos vereadores.
“Foi um ano positivo. Aprovamos vários projetos. Tivemos um debate bom o ano todo. Estou feliz. Conseguimos aprovar muitas coisas, negamos outras. Estamos satisfeitos, pois cumprimos nosso papel, em meio a um ambiente politico como é o da Câmara Municipal”, afirma.