12 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 15/06/2012 às 02:40

Leonardo, o derrotado. PSDB age

A decisão do PSDB de mudar o nome da candidatura a prefeito de Goiânia, com a saída de Leonardo Vilela, foi correta, considerando a situação dificultosa do partido, mas, principalmente, do próprio candidato.

Após um lançamento cheio de pompa, mas sem a presença do governador Marconi Perillo, Leonado Vilela sucumbiu à repercussão negativa do contato entre ele e Carlinhos Cachoeira. Ele pedia emprego para a filha.

Resultado, Leonardo foi derrotado, antes de pedir voto.

Desde a divulgação da pesquisa Serpes, pelo jornal O Popular, havia um receio de que Vilela não conseguisse ir muito além do que teria alcançado.

Por outro lado, há uma outra questão: a estratégia do PSDB é fazer uma campanha em que pretende por um nome sem contaminação do caso Cachoeira, ou Delta, e bater duro no candidato Paulo Garcia e no partido dele por causa do julgamento do mensalão.

É bastante óbvio que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, na Assembléia Legislativa, totalmente controlado pelos marconistas, deve criar dificuldades para os prefeitos de Goiânia, Anápolis e Catalão, principalmente.

A estratégia já utilizada em outros tempos pelos marconistas. Basta lembrar o que foi feito nas CPI´s da dívida do déficit do Estado de Goiás e da dívida da CELG. O grupo foi bem sucedido no direcionamento do conteúdo contra os inimigos da época: PMDB e Alcides Rodrigues.

Ação

Por outro lado, o PSDB adota uma ação ousada: se o candidato não vai deslanchar, muda. É melhor pecar pela ação do que pela omissão. O PSDB de Goiânia está na  condição de escravo de duas opções: o deputado federal João Campos ou o deputado estadual Fábio Souza. Por enquanto.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .