A suspensão da bilhetagem pelo Ganha Tempo no transporte coletivo de Goiânia foi determinada pelo juiz Jerônimo Pedro Villas Boas, da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal, em ação judicial das empresas do que operam o sistema. A ação do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo foi peticionada contra a Prefeitura de Goiânia, a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC).
Na ação, as empresas alegam que há um desequilíbrio econômico-financeiro no contrato do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia. Foi requerida uma indenização contra o suposto prejuízo que as empresas registram no caixa, por causa da não aplicação do último reajuste.
Na decisão, o juiz determinou, liminarmente, a suspensão da bilhetagem pelo Ganha Tempo a partir do dia 10 de janeiro de 2014. O descumprimento da liminar implicará numa multa diária de R$10.000,00.
Elas alegam que o sistema tem má utilização por parte de usuários e que o volume de passagens utilizaram ultrapassou o previso, equivalente a 4%. Por causa disso, as empresas alegam que o Ganha Tempo implicou em redução da receita do sistema.
A CMTC, e as outras partes, pela decisão, serão notificadas da decisão. Os mandados já foram expedidos. O Ganha Tempo é utilizado no sistema de transporte coletivo para que o usuário possa embarcar por três viagens com o pagamento de uma única passagem num período de 2h30.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .