Em entrevista na sede do PTB, em Goiânia, o relator do processo que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef, Jovair Arantes, literalmente escapou de responder qual a decisão que dará sobre o caso. Obviamente, disse que sabe que vai deixar descontentes pelo caminho. “Ou é um lado ou é o outro. Vamos por certo desagradar um dos lados”, disse.
E, é isso mesmo. A tarefa do relator é difícil. Ele apresentará uma decisão que, ao ser votada, independente da orientação do relator, terá uma análise definitiva pelo plenário da Camara dos Deputados e, depois, pelo Senado.
Em síntese, Jovair Arantes alimentou a dúvida: “Não posso adicionar mais provas novas. Não posso ser um agente de condenar, nem para absolver”.
Como assim?
Se não pode ser um agente de condenar e nem de absolver, vai fazer o quê?
VEJA A ENTREVISTA :
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Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .