Sem meias palavras, com todas as letras, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, José Vitti (PSDB), defende que o seu partido e o PMDB devem conversar sobre uma possível aliança para 2018.
Em entrevista exclusiva ao DG nesta quinta-feira (6), ele disse que já conversou com Daniel Vilela, pré-candidato peemedebista ao governo, e vê abertura para que o diálogo entre os dois partidos, velhos adversários no Estado, avance.
Hoje, uma dificuldade para isso é o discurso de oposição feito por Daniel Vilella contra o governador Marconi Perillo. Mas, pondera o tucano, nada que não possa ser contornado.
Vitti até brincou que aceitaria ser cabeça de chapa com Daniel sendo seu vice. E o contrário? Também, admitiu, sorrindo.
O deputado observa que os dois partidos, se quiserem mesmo se juntar, precisam ter o desprendimento de não colocar a candidatura a governador como cláusula pétrea, inegociável.
PSDB e PMDB devem abrir mão de lançar o candidato a governador, para então começar a conversar: essa a chave para um possível entendimento.
O nome para liderar a chapa seria definido por critério como uma pesquisa ampla. Ou outro.
Com Ronaldo Caiado (DEM), por outro lado, Vitti não vê a menor chance de conversa. Para ele, Caiado “cisca para fora”.
Outro problema: a seu ver, a relação entre o senador e o governador chegou a um ponto definitivo, sem possibilidade ou interesse mútuo de conciliação.
À parte a conversa com o PMDB, José Vitti apresentando-se como alternativa da base governistas atual inclusive para ser candidato ao governo.
Mas vê o vice, José Eliton, como o candidato natural da base aliada. E faz vários elogios. “Algo que não se pode negar sobre José Eliton é que é trabalhador”, enfatiza.
O deputado reconhece a dificuldade de acomodação para tantos partidos em tão poucas candidaturas majoritárias, na base.
Mas acredita que a agitação interna neste momento será contornada quando Eliton assumir o governo, o que está previsto para acontecer em abril do ano que vem.
Vitti vê boas chances de o governador Marconi Perillo abrir caminho para uma candidatura nacional. E torce para isso.
Veja entrevista:
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