02 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 12/02/2020 às 23:40

Jardel Sebba reassume prefeitura de Catalão e acusa inimigos políticos por “terra arrasada”

Jardel Sebba reassumiu o cargo de prefeito de Catalão por uma liminar em Ação Cautelar que suspendeu os efeitos da decisão do juiz da cidade, publicada na manhã de quinta feira. O afastamento durou cerca de 24 horas, a liminar que determinou o retorno de Jardel ao cargo foi conseguida no começo da tarde de sexta, 20. Ao voltar ao cargo, Sebba afirmou que a prefeitura “foi saqueada” e acusou o presidente da Camara, Deusmar Barbosa (PMDB) de conduzir o que ele considerou “vandalismo”.

Em entrevista coletiva, Sebba afirmou que os que assumiram a cidade por quase 24 horas atuaram com irresponsabilidade. “Fechou o Materno ( hospital), fechou o restaurante popular, demitiu todo mundo (…) invadiram a ação social” e “roubaram”, criticou.

Segundo o prefeito Jardel, a polícia foi convocada para registrar o estado em que os órgãos públicos foram recebidos na nova posse.

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Questionado sobre a decisão judicial, que citou uma entrevista do governador Marconi Perillo (PSDB0, Jardel declarou: “Eu não posso fiscalizar o governador Marconi. A cidade inteira sabe do meu relacionamento com ele”.

“Deixa a gente trabalhar. Não impeça que a gente possa desenvolver catalão”, apelou o prefeito, dirigindo-se aos oposicionistas a ele. “Essas pessoas que mamaram por 12 anos não estão fazendo coisas ortodoxas”, criticou o prefeito, no calor da posse. E complementou: “Venha ganhar da gente no voto e não no tapetão”

Sem economizar nas críticas, Sebba afirmou que “Catalão em 24 horas virou uma terra arrasada”, referindo-se ao período em que o presidente da Câmara da cidade. “Conseguiram fazer um terrorismo na cidade”, insistiu.

O clima de denúncia foi acrescido, pelo prefeito, da afirmação de que na secretaria de Ação Social “1400 cestas básicas foram retiradas e foram distribuídas na rua”. Por isso, disparou Jardel: “Prefeitura foi saqueada”. O prefeito afirmou que pretende punir quem cometeu excesso com a administração, enquanto durou o mandato provisório.

(Foto: Bruno Fontenele)

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .