Uma pergunta que muitos analistas fazem nos bastidores da política é: o quê está fazendo Íris Rezende(PMDB)? Por que está tão parado? A pergunta refere-se à ação política dele desde a derrota eleitoral em 2010 quando foi candidato a governador de Goiás e não ao fato de que, hoje, ele recupera-se de uma cirurgia.
Por várias vezes, em vários comentários e análises feitas por mim, principalmente na Rádio 730, após a eleição, questionava o fato de que Íris Rezende saiu daquela disputa com um excelente capital político e, simplesmente, sumiu.
Volto a este questionamento a partir de uma revelaçaõ que me foi feita, hoje, por uma fonte e que, de certa forma, justificou muito a saída de Vanderlan Cardoso, do PMDB.
Quando procurava esquentar a agenda do PMDB pelo interior de Goiás, ao promover e participar de viagens aos municípios, Vanderlan recebia a seguinte orientação de Íris Rezende:
– Isso não rende nada, não. Deixa disso. Isso não dá resultado!
Agora, sim. Está dada a resposta aos questionamentos sobre a falta de ação de Íris Rezende. E, também, está muito bem justificada a saída de Vanderlan Cardoso, do PMDB.
Íris Rezende dava essa opinião para Vanderlan para que ele não crescesse como referência para o interior?
Ou a ideia refletia, profundamente, a ideia que o peemedebista tem sobre a ação do partido?
De pergunta em pergunta, vamos entendendo o cenário.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .