Permanecem as indefinições quanto ao pagamento da Data Base dos servidores da prefeitura. O percentual de 9,28% é a reposição das perdas salariais referentes ao ano de 2015. Por lei deve ser aplicada no mês de maio. Já há certeza que haverá parcelamento do benefício, mas ainda não se sabe a quantidade de parcelas.
De acordo com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), em momento adequado será tomada uma decisão. “A secretaria de Governo está trabalhando em diálogo com os sindicatos e nós vamos no momento oportuno e com responsabilidade, tomar uma decisão”, explicou.
Segundo o secretário de Governo da Prefeitura de Goiânia, Osmar Magalhães (PT) foi montada uma comissão entre representantes do Município e de servidores públicos para avaliar o impacto que a Data Base poderá trazer para as contas públicas. A preocupação é quanto ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Eles indicaram membros para uma comissão para junto a secretaria de Finanças fazer estudo de qual o impacto que a Data Base terá e quais são as condições objetivas com o fechamento do primeiro quadrimestre, para que a partir deste levantamento se possa verificar quais são as condições efetivas da concessão do reajuste da Data Base, porque no último relatório apresentado pelo prefeito Paulo Garcia na Câmara Municipal apontava que já estávamos próximo do limite prudencial e é preciso verificar o comportamento da economia para tomarmos uma decisão”, afirmou o secretário.
Não há possibilidade de que o pagamento seja feito de uma vez só. Há a definição de que haverá parcelamento, mas não se sabe quantas parcelas qual seria a data de cada uma delas.
Para esta quinta-feira, dia 19, os servidores do Município, juntamente com os do Estado pretendem realizar um protesto na Praça do Trabalhador, cobrando das administrações o pagamento da Data Base, entre outras solicitações.