05 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 23/06/2017 às 14:29

Indefinição no pagamento da Data Base dos servidores da Prefeitura de Goiânia

Sindicatos cobram da Prefeitura de Goiânia pagamento da Data Base (Foto: Samuel Straioto)
Sindicatos cobram da Prefeitura de Goiânia pagamento da Data Base (Foto: Samuel Straioto)

Representantes de sindicatos de servidores da Prefeitura de Goiânia reclamam que até o momento o Município não fez o pagamento da Data Base e ainda não informou se há alguma proposta, quando será apresentada e de que forma o pagamento referente a correção das perdas inflacionárias será feita, se à vista ou parcelado, como se cogita. Os sindicalistas reclamam que não estão sendo recebidos por integrantes da prefeitura para discutir a questão.

“O prefeito está entrando no 7º mês de mandato e ainda não chamou as entidades sindicais para conversar. As informações extraoficiais é que o governo quer enviar uma proposta em agosto, parcelamento nossa Data Base até dezembro. É injusto”, declarou o presidente do Sindicato dos Fiscais de Goiânia (Sindifsc), Ricardo Manzi.

Já a presidente do Sindisaúde, Flaviana Alves reclama que a Data Base não é aumento salarial, mas a correção das perdas inflacionárias. Ela e outros sindicalistas foram até a Câmara Municipal pedir que vereadores intercedam junto ao prefeito ou secretários para que deem alguma resposta sobre o tema.

Já Lorena Baía que representa o Sindicato dos Farmacêuticos (Sinfar) reclamou que até o momento não há uma informação clara sobre a correção das perdas dos servidores públicos do Poder Executivo. Ela declarou que para servidores do Legislativo, vereadores, vice-prefeito e prefeito, a correção foi promovida. Lorena Baía reclama da falta de isonomia.

Resposta

Em nota a Secretaria de Finanças informa que está finalizando o estudo do impacto que a concessão do data-base do funcionalismo público terá na folha de pagamento do município, bem como as consequências desse crescimento vegetativo da folha nas finanças públicas, para então enviar o projeto de correção salarial dos servidores à Câmara Municipal.

A prefeitura alega que o desequilíbrio das contas causadas pela gestão passada, cuja dívida do exercício anterior ficou R$ 680 milhões e um déficit mensal de aproximadamente R$ 31 milhões no caixa, somados à queda na arrecadação nos primeiros quatro meses de 2017, têm se revelado um obstáculo à implementação de medidas de valoração dos servidores, como pretende o prefeito Iris Rezende.

A administração municipal ainda alegou que nos primeiros meses deste ano foram de trabalho no sentido de se diminuir o déficit mensal da prefeitura e assegurar, em futuro próximo, o cumprimento de todos os compromissos assumidos pela atual gestão.