Nesta semana, havia sido publicada no Diário Oficial do Município a portaria de nº49/2018 que determinava a redução de 40% das cotas liberadas no sistema do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (IMAS). A portaria foi revogada, mas o assunto não será esquecido. Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente do órgão Sebastião Peixoto declarou que a redução pode ocorrer no ano que vem, além disso, o desconto na folha de pagamento relativo ao plano pode ser maior.
Sebastião Peixoto voltou a dizer que a divulgação da portaria foi um equívoco da secretária dele. O processo seria discutido internamente, se aprovada a proposta, posteriormente seria publicado. Ele argumentou que a medida seria semelhante a padrões já adotados pelo Ipasgo.
“Nós havíamos feito uma portaria para reduzir a prestação de serviços em até 40%, igual o Ipasgo fez. Eu fiz a portaria e dei um visto para levar ao conselho, a minha secretária despachou sem passar por mim e acabou sendo publicada. Quando vi, eu revoguei. Pedi desculpas, não era para publicar”, declarou.
2019
Apesar de ter pedido desculpas pela divulgação da portaria, Sebastião Peixoto, disse que o IMAS precisa aumentar a receita. “O IMAS este ano vai ficar muito bem, agora senão aumentar recursos aumentar as parcelas dos funcionários e da prefeitura a questão pode complicar. Se isso não mudar, o ano que vem será difícil tocar o IMAS”, declarou.
O presidente do IMAS disse que se não for feita a revisão das cotas e aumentar as parcelas dos funcionários e da própria prefeitura, o Instituto estará numa situação inviável.
“Por enquanto não. Agora ano que vem se não fazer isso, o IMAS vai ficar inviável. Nós estávamos gastando 300 mil, no Monte Sinai. Chegou uma fatura ontem de R$ 800 mil, aumentou demais. Nossa fatura no Hospital São Lucas aumentou em 30%. Os Ortopédicos cresceu mais de 50%. Nossa arrecadação não cresceu. Por isso temos que tomar muito cuidado para resolver o problema com o IMAS”, argumentou.
O presidente do IMAS justificou que o aumento no número de serviços oferecidos pelo instituto é grande e por isso há a necessidade de mudanças.
“Estamos atendendo muito. Os usuários estão usando demais o plano. Pacientes oncológicos significam mais de R$ 2 milhões por mês. Eles não pagam nada, consulta, remédios, isso é custo para o IMAS”, declarou.
Dívidas
Sebastião Peixoto completou dizendo que não há dívidas na atual gestão, somente ficaram pendências relativas ao ano de 2016. “Nós temos uma dívida ainda relativa ao ano de 2016, R$ 6 milhões, mas só vamos pagar somente com autorização do prefeito. Agora atualmente tudo está sendo pago em até 90 dias, tudo dentro do prazo. Eu estou tentando pagar em até 75 dias”, destacou.