Vacinas salvam vidas. A ciência sempre mostrou isso e quem tem uma visão diferente é porque não quer acreditar no que nossa realidade atual mostra. Com o crescimento no número de pessoas vacinadas, o registro de mortes diminuiu consideravelmente.
Adotar um discurso antivacina é um crime.
Não vacinar é uma decisão arriscada, em que o indivíduo flerta com a possibilidade de ter problemas sérios, que podem leva-lo a um hospital e até ao cemitério.
A atitude do técnico Hélio dos Anjos, que irritado, chamou de ‘idiotas’, pessoas que não buscaram a vacina é compreensível. A decisão dos jogadores João Paulo e Júlio de atrasarem o ciclo de imunização, impactam no trabalho do treinador do Náutico.
O motivo do nervosismo é bem compreensível, porém o contexto é maior que o prejuízo de não contar com os atletas que tomaram apenas a primeira dose da vacina e não tiveram condições de entrar em campo no jogo pela Copa do Nordeste que exige o ciclo completo.
Hélio dos Anjos se posicionou não só para seus comandados, mas também para sociedade. Para aqueles que dão ouvidos para os negacionistas.
A pessoa tem até o direito, dentro da sua visão deturpada, de não vacinar. Só que é preciso que ela não tenha acesso em lugares em que os vacinados, que possuem uma visão mais esclarecida do que está acontecendo no mundo, estejam trabalhando.
O caso do Náutico é bem isso. Se não quer buscar a imunização, não tem como entrar em campo e logo não pode seguir sua carreira como jogador.