30 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 21/05/2015 às 21:26

“Greve não leva a nada”, afirma Thiago Peixoto

Servidores estaduais ameaçam fazer uma greve geral. A área da educação já paralisou atividades. As principais cobranças junto ao governo de Goiás são: o pagamento da Data Base e o não parcelamento dos salários. Uma reunião deverá ocorrer na próxima semana, entre o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto e representantes do Fórum de Servidores. Para o secretário, a greve não leva a nada, só atrapalha.

“Acho que a greve não leva a nada, ela não é no meu ponto de vista, uma ferramenta de reivindicação que dê resultados, ela faz é atrapalhar o diálogo. Entendo que não é uma saída boa porque ela mais atrapalha do que contribui para que a gente possa chegara um ponto comum. Acho que a greve não é uma alternativa, ela atrapalha o governo, os sindicatos e prejudica o cidadão”, afirma Peixoto.

Veja a entrevista:

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Nesta semana, servidores fizeram protesto na Secretaria da Fazenda. Na ocasião foi acertada uma agenda. Na oportunidade foi dito que o encontro poderia ocorrer nesta quinta-feira (21), mas não aconteceu. O secretário explicou que foi informado de última hora e não foi possível, por conta de compromissos de agenda. No entanto, ele destacou estar disposto em receber os servidores para construir diálogo.

“Existe disposição e necessidade muito grande de um diálogo entre nós e os sindicatos e isso já está ocorrendo por parte da secretaria da Fazenda, Educação e nós vamos dar continuidade a isso. Este diálogo é fundamental, nós vamos ter uma conversa boa, franca, aberta, com todos os sindicatos. O que estamos abrindo é mais uma interlocução, é claro que qualquer decisão a ser tomada passa por decisão de outras pastas, orçamentos de outras pastas e pela palavra do governador. Agora o que nós vamos fazer é buscar o diálogo e alternativas para ambos os lados”, argumenta.

Reivindicações

Quanto ao pleito dos servidores públicos, o secretário Thiago Peixoto, argumenta que precisa se ter cautela, por conta da crise financeira que vive o país. Ele espera que se possa chegar a um ponto que os servidores possam ser atendidos, mas sem extrapolar a condição do governo.

“Não só o Estado, mas o país passa por uma crise financeira muito grande. Precisamos ter muito cuidado, muita atenção com qualquer impacto financeiro gerado na folha de pagamentos e naturalmente nas contas do Estado. A vontade nossa é de conceder, mas nós temos esta dificuldade, então nós pontualmente vamos conversar, ver caso a caso, discutindo abertamente a questão  da Data Base, a questão  do parcelamento para construirmos soluções boas e viáveis”, argumenta.

A tendência é que a reunião entre as partes ocorra no início da próxima semana.