26 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 18/01/2019 às 22:33

Governo Caiado e Sindicatos de Servidores não chegam a acordo sobre pagamento de dezembro

Bia do Sintego e Ernesto Roller: Negociações não chegaram a um acordo (fotos Altair Tavares)
Bia do Sintego e Ernesto Roller: Negociações não chegaram a um acordo (fotos Altair Tavares)

A continuidade da reunião entre secretários do governo de Ronaldo Caiado e Sindicatos e Associações dos Servidores Públicos terminou perto de 18h00 desta sexta, 18, sem qualquer evolução para um acordo que levasse ao pagamento do salário de dezembro de 2018 para os funcionários públicos do Poder Executivo. Na segunda, prometeu a secretária da Fazenda, Cristiane Schmidt, será iniciado o pagamento de janeiro deste ano.

O governo pretende parcelar a folha do mês de dezembro em seis parcelas e, desde a primeira reunião, dia 3, os sindicatos marcam posição contra. “O governo do Estado senta pela primeira vez com os seus servidores e mostra com transparência todos os números. Nós distribuímos o resumo do fluxo de caixa do Tesouro’, enfatizou o secretário de governo Ernesto Roller, escolhido como porta-voz do governo.

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Segundo ele, o governo de Goiás somará um déficit de R$6,1 bilhões ao final deste ano. Para fazer o parcelamento o estado vai ter que cortar alguams coias. vai ter que suspender alguns outros pagamentos”, disse o secretário.

Com uma planilha na mão, citou que o governo goiano projeto uma despesa de R$22,4 bilhões para 2019 contra uma receita de R$18,7 bi. Com os números, afirmou que “não há divnhiero para para duas folhas dentro de um mesmo mês”, disse ele, como propuseram os servidores do Estado, exigindo a prioridade para o salário de dezembro passado.

Um dos compromissos apresentados, mas recusado pelos sindicatos, foi a disponibilização de R$130 milhões por mês, além da folha de pagamento, para a quitação da dívida de dezembro, em seis paracelas. 

“O Estado está quebrado. Quuebraram o Estado de Goiás”, reforçou Roller ao referir-se aos governos anteriores. Segundo ele, o governo mantém o canal de diálogo aberto.

Manifestação e greve

 

“Infelizmente, um resultado pífio, pequeno”, avaliou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEGO), Bia de Lima, ao término da reunião, em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás. “Nossa categoria esta em desespero, não sabe como vai trabalhar segunda feira quando começam as aulas”, disse ela ao avaliar que a insatisfação é grande entre os servidores da Educação.

Na segunda, 21, as entidades que representam os servidores públicos do Estado de Goiás programaram uma assembléia conjunta com manifestação na porta do Palácio Pedro Ludovico, na Praça Cívica.

O recado das entidades é: Querem receber o salário de dezembro de forma integral.

Para a líder sindical,  “não nos resta outro caminho senão fazer uma manifestacão onde as categorias vão analisar o que acham melhor”. Os sindicatos também continuam insistindo com a manutenção do diálogo entre os servidores e o governo. 

“O que nao pode é o governo dizer que está aberto, mas mostra a mesma proposta”, concluiu a presidente.

VEJA A ENTREVISTA:

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .