26 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 19/10/2018 às 20:33

Governador promete encerrar mandato com obrigações cumpridas

José Eliton assina convênio com o Ministério das Cidades (Foto Divulgação)
José Eliton assina convênio com o Ministério das Cidades (Foto Divulgação)

Apesar das dificuldades com atrasos de pagamentos o governador de Goiás, José Eliton, afirmou que vai entregar o governo em boas condições econômicas e financeiras para o próximo administrador, Ronaldo Caiado (DEM). Segundo ele, a prioridade é cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Reconhecemos as dificuldades, não vivemos em céu de brigadeiro, lógico que não, porque estamos diante de uma crise que impactou negativamente em 1,3 (ponto porcentual) o PIB (Produto Interno Bruto) nacional”, disse. “Tivemos a greve nacional dos caminhoneiros, que teve impacto nas contas públicas dos Estados, inclusive Goiás, e uma série de situações em que fomos impedidos de fazer operação de crédito com a Caixa Econômica, que sabe muito bem disso, de R$ 510 milhões já aprovados para Goiás, mas que autoridades trabalharam contra. Mas, nem por isso deixamos de realizar as nossas obrigações e assim vamos continuar”, afirmou o governador.

A afirmação foi feita em discurso durante a solenidade de assinatura de convênio com o Ministério das Cidades para a construção de 591 unidades habitacionais em Planaltina de Goiás e em Aparecida de Goiânia, que concluirá seu mandato em 31 de dezembro com as obrigações cumpridas.

“Nós vamos concluir o ano com as obrigações estabelecidas e cumpridas, sejam as obrigações estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, sejam as obrigações estabelecidas na Constituição e na legislação infraconstitucional do Estado”, disse, para destacar que, “mais do que isso, vamos continuar a jornada de entrega de serviços à população”.

Participaram da solenidade o senador eleito Vanderlan Cardoso, que representou o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a superintendente regional da Caixa, Marise Fernandes, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, e representantes da prefeitura de Planaltina.

José Eliton observou que os serviços que são obrigação do Estado estão sendo prestados normalmente, apesar das dificuldades de arrecadação resultantes da crise econômica nacional e que a realidade fiscal do Governo de Goiás é “inteiramente diferente da recebida em 1999”, quando Marconi Perillo assumiu o primeiro de seus quatro mandatos.

“Goiás é grande, é importante, e vou entregar o governo em boas condições para que o próximo governador possa realizar também um grande trabalho. E todos nós, nas medidas das nossas condições, vamos estar à disposição para que Goiás continue a avançar, continue a responder aos mais humildes”, disse José Eliton.

“Goiás, do ponto de vista fiscal, tem uma realidade muito distinta da que tínhamos em 1999. Naquele momento, nós precisávamos de três receitas anuais para pagar a dívida do Estado. Hoje a relação dívida receita é inferior  a 0,93”, afirmou.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .