19 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 22/10/2014 às 19:55

Gomide destaca que vai a justiça comum para se defender de decisões do TRE e TCM

Após o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE), que acatou parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) pela rejeição das contas da Prefeitura de Anápolis referente ao exercício 2010, o ex-prefeito do município e candidato do PT derrotado nestas eleições, Antônio Gomide promete ir à justiça comum para reverter às decisões.

Gomide informou que recebeu a decisão com naturalidade. Ele classifica que a decisão tomada pelo Tribunal de Contas dos Municípios foi politica. Por este motivo vai buscar até mesmo a justiça comum para tentar reverter o quadro.

“Vamos fazer a defesa junto ao Tribunal Superior Eleitoral e também ao Supremo Tribunal para mostrar que tratamos as coisas com muito zelo. O TRE não discutiu o mérito da questão, pegou uma peça pronta e julgou aquilo que estava definido pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Não é a casa correta para discutir gestão pública, mas sim questão eleitoral, por isto o TRE agiu certo, errado foi o TCM que fez um julgamento político”, argumenta Gomide.

O ex-prefeito argumenta que a decisão do TCM foi política. Gomide entende que o Tribunal de Contas dos Municípios é um órgão assessor das Câmaras Municipais, e em última instância quem julga as contas do prefeito, de gestão, as contas do balanço geral é a Câmara Municipal.

Gomide argumenta que a decisão tomada pelo TCM foi meramente política

“O desdobramento do TRE é em função da decisão do TCM. E o TCM ainda não entendeu que ele ainda não é a última instancia para julgar a prefeitura, porque todos os conselheiros são indicados pelo atual governador e nós não vamos ter nenhuma conta aprovada de prefeito no estado de Goiás que seja contra o governador”, ressalta.

O ex-prefeito de Anápolis disse que quando saiu da prefeitura de Anápolis, já estava aprovado o balanço geral de 2009, 2010, 2011. “mesmo o Tribunal de Contas aprovando, eles reabriram as contas pra que pudesse criar uma celeuma que viesse a prejudicar minha candidatura”, justifica.