Próximo de um desastroso rebaixamento para a 3ª Divisão do Campeonato Brasileiro o Goiás Esporte Clube decide inventar.
Osmar Lucindo está fora da gestão de futebol e a opção por não contratar nenhum substítuto chama a atenção.
Mais aí vem uma inovação, ou invenção como queiram. Márcio será o interlocutor entre o elenco e os dirigentes do Verdão.
O jogador que recentemente foi afastado e teve que treinar longe dos companheiros, ganha um “status” diferenciado.
No Brasil não me recordo de um clube como esse tipo de organograma. O Goiás é o pioneiro.
Um fato chama a atenção. O elenco não foi consultado, não que isso seja necessário, mas causa estranheza – ainda mais com o perfil dos atletas que estão na Serrinha em 2017. Jogadores que não gostam de treinamentos puxados e que já tiveram até o poder de esconher quem será o técnico.
Márcio foi contratado pelo Goiás por indicação de Harlei Menezes, e isso não é segredo para ninguém… Seria mais um indicativo de que ele poderá voltar a administrar o futebol do clube?
Esse é outro fato estranho.
Sem apresentar no Goiás o que conseguiu em sua brilhante passagem no Atlético, Márcio sofreu em sua chegada ao time esmeraldino. O ambiente pesado contribuiu muito para o insucesso.
Enxergo virtudes no comportamento do profissional, mas fica a dúvida se ele conseguirá ter êxito nesta nova função.