27 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 21/08/2019 às 14:48

Folha revela o bezerro de ouro de Deltan Dallagnol

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Marcus Vinícius

A Vaza Jato em mais um trecho dos diálogos revelados pelo The Intercept e publicados pela Folha, nesta quarta-feira (21/08) mostra o projeto do procurador Deltan Dallagnol de erguer um monumento à Lava Jato no centro de Curitiba.

A ideia de Dallagnol com o monumento era mostrar que a Lava Jato estava substituído a política e a Justiça no Brasil, conforme registram os diálogos:

“A minha primeira ideia é essa: Algo como dois pilares derrubados e um de pé, que deveriam sustentar uma base do país que está inclinada, derrubada. O pilar de pé simbolizando as instituições da justiça. Os dois derrubados simbolizando sistema político e sistema de justiça…”, escreveu Dallagnol.

Substituir a democracia e o judiciário demonstra toda a megalomania e messianismo do procurador. Dallagnol pretendeu criar o seu próprio Bezerro de Ouro.

Conforme narra a bíblia o Bezerro de ouro é o ídolo que, de acordo com a tradição judaico-cristã, foi criado por Arão quando Moisés havia subido o monte Sinai para receber os mandamentos de Deus. O povo de Israel então forçou Arão a criar um ídolo que os re-conduzisse ao Egito onde haviam sido escravos.

Moisés voltou do Sinai com os dez mandamentos, destruiu o falso ídolo e mandou de captar cinco mil hereges que profanaram a Lei a atentaram contra fé do povo de Deus.
Deltan Dallagnol propôs o seu “bezerro de ouro” com “dois pilares caídos” (os sistemas político e de justiça) e outro de pé, ”simbolizando as instituições da justiça”, ou seja a Lava Jato seria o novo culto a ser adorado.

Tal qual Moisés a Vaza Jato está desconstruindo os falsos e demolindo seus templos erguidos em favor de falsos deuses.

Desde que Moisés eliminou os idólatras a expressão “bezerro de ouro” tornou-se sinônimo de um falso ídolo, ou de um falso “deus” que no caso de Deltan, Moro at caterva, se expressa pela ganância pelo poder.

Mais diálogos comprometedores virão à tona para confirmar cada vez mais que a Lava Jato e os lavajateiros são um falso culto ao moralismo, que mal disfarçou um projeto fascista e anticristão de poder.

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