27 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 08/08/2022 às 10:18

Foi pênalti para o Palmeiras, mas o Goiás tem razão de reclamar

Árbitro Jean Pierre Gonçalves (Foto - César Greco)
Árbitro Jean Pierre Gonçalves (Foto - César Greco)

A arbitragem está roubando a cena no Campeonato Brasileiro. E olha que é difícil imaginar isso com a presença do recurso do vídeo. Muitos erros e reclamações de todos os lados, mesmo com o VAR.

A tecnologia criada para acabar com as dúvidas e para evitar injustiças, está potencializando os equívocos cometidos pelos árbitros.

No futebol goiano insatisfação pelo lado do Vila Nova, Atlético e Goiás. A última revolta vem do clube esmeraldino por ocasião da partida contra o Palmeiras, no Allianz Parque. O líder do Campeonato Brasileiro vencer por 3×0, porém uma penalidade marcada pelo gaúcho Jean Pierri Gonçalves foi a pauta principal na entrevista do técnico Jair Ventura após a partida.

Cruzamento na área e a bola toca no braço do zagueiro Caetano. Pênalti assinalado após a consulta na cabine do VAR. Pênalti também para a Central do Apito, na transmissão da Globo com Paulo Cesar Oliveira: “O fato de o jogador estar de costas, ele precisa continuar com cuidado. O braço esquerdo, mesmo de costas, amplia o movimento do corpo, impedindo a passagem da bola, por isso o pênalti foi bem marcado”.

A regra é dura e no lance aconteceu tudo isso que foi destacado por Paulo Cesar Oliveira. Por isso concordo com o pênalti marcado. Só que na partida na Serrinha contra o Fluminense, um lance em que a bola toca no braço do lateral Samuel Xavier dentro da área de forma muito mais clara do que agora, não foi assinalado.

Para o paranaense Paulo Roberto Alves o toque no braço foi um lance normal e o Goiás Esporte Clube foi claramente prejudicado.

Um árbitro apita com um livro de regras em um jogo. No outro muda o árbitro e também o livro de regras. Uma falta de critério absurda e que causa desconfiança por parte de dirigentes, técnicos, jogadores e torcedores.

Não vou seguir essa linha, porque até que se prove o contrário os profissionais do apito são honestos. Está faltando qualidade no trabalho e isso impacta no resultado de campo e até no futuro de uma equipe dentro da competição.

É preciso mais seriedade e profissionalismo da comissão de arbitragem e seus profissionais.